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ALIMENTOS
Obesidade é preocupação
Pepsi limita anúncios dirigidos às crianças
DA REDAÇÃO
A PepsiCo, um dos maiores fabricantes mundiais de refrigerantes e salgadinhos, vai restringir
voluntariamente sua propaganda
dirigida às crianças, além de limitar o tamanho das porções dos
produtos vendidos em escolas
nos Estados Unidos.
O setor de alimentos e bebidas
vem se esforçando para mostrar
que pode se auto-regulamentar,
em meio à pressão de governos da
Europa e dos EUA para controlar
a obesidade.
A Comissão Européia, por
exemplo, ameaçou proibir propagandas de comida e bebida a
crianças se o setor não mudar seu
comportamento e o Reino Unido
avalia colocar avisos vermelhos
em produtos gordurosos.
Executivos da PepsiCo disseram ao jornal "Financial Times"
que as bebidas de cola não seriam
mais anunciadas a crianças de
menos de 12 anos e que os produtos da linha Cheetos não teriam
propagandas para menores de oito anos.
Além disso, a empresa substituiu o Cheetos frito por uma alternativa assada, mais saudável, nas
escolas. As porções foram limitadas a 150 calorias em escolas de
até 4ª série e a 300 calorias nas demais escolas.
Segundo os funcionários, a decisão foi tomada há vários meses,
mas a empresa escolheu não torná-la pública, diferentemente da
Kraft, que atraiu atenção ao anunciar que ia reduzir as propagandas para crianças.
Críticos dizem, porém, que a redução dos anúncios diretos para
crianças não resolve o problema,
já que a propaganda dos produtos
ainda pode chegar às crianças por
meio do marketing indireto, como apoio a esportes ou merchandising na TV e em filmes.
Auto-regulamentação
Executivos da Pepsi já manifestaram sua posição a favor da auto-regulamentação do setor e contra
o banimento completo das propagandas de comidas e bebidas a
crianças, dizendo que isso reduz a
possibilidade de a empresa fazer
propaganda de estilos de vida
saudáveis.
Eles argumentam que o melhor
modo de reduzir a obesidade infantil é incentivar as crianças a se
exercitarem mais.
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