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TELEFONIA
Preços da Vivo sofrem reajuste médio de 5,06%, e os da Claro, de 7%
Aumentam tarifas de telefone celular
FABIANA REWALD
DO "AGORA"
Falar ao celular ficou mais caro
nesta semana. A Claro reajusta
seus preços hoje, e os clientes da
Vivo já pagam mais desde ontem.
A TIM não tem planos de aumentar suas tarifas no momento.
A Vivo reajustou seus preços,
em média, em 5,06%. No plano
pós-pago de 50 minutos, por
exemplo, a assinatura mensal
passou de R$ 65 para R$ 68. No
plano pré-pago Boa Hora, foi reajustado só o minuto das ligações
entre celulares da Vivo, que passou de R$ 1,10 para R$ 1,16.
Na Claro, os reajustes foram, em
média, de 7% para clientes pré e
pós-pagos. O único plano pré-pago que sofreu aumento foi o Toda
Noite.
Nesse plano, no horário reduzido, as ligações (móvel-fixo e fixo-fixo) passaram de R$ 0,70 para R$
0,75 o minuto. No horário normal, as tarifas praticadas subiram
de R$ 1,40 para R$ 1,50.
No caso dos pós-pagos, só tiveram aumento os planos que eram
comercializados pela antiga BCP
e que não são mais vendidos hoje
para Claro. É o caso do plano BCP
50. Por 50 minutos, o usuário pagava R$ 62 mensais. A partir de
hoje, vai pagar R$ 65. Aumentam
também os valores cobrados por
minuto para telefones fixos (de
R$ 0,60 para R$ 0,64), para outro
telefone Claro (de R$ 0,53 para R$
0,57) e para celular de outra operadora (de R$ 0,74 para R$ 0,79).
As empresas de telefonia dizem
que os reajustes ficaram abaixo da
inflação. Em nota, a Claro diz que
"o ajuste médio será em torno de
7% para clientes pré e pós-pago,
abaixo da inflação acumulada do
ano de 2004".
A Vivo afirma, em nota oficial,
que, "no Estado de São Paulo, vinham sendo praticados valores
abaixo do homologado, sendo
que o índice de aumento das tarifas dos planos pós-pago foi de
5,06%, bem inferior à variação do
IGP-DI [Índice Geral de Preços
-Disponibilidade Interna] dos últimos 12 meses, que chegou a
11,61%".
As empresas também dizem
que os aumentos foram autorizados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). A
agência determinou, em 2003, os
valores máximos que podiam ser
aplicados.
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