São Paulo, terça-feira, 01 de março de 2005

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Furlan defende novo cadastro para reduzir burocracia

DA SUCURSAL DO RIO

O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, defendeu ontem no Rio que o país tenha um único cadastro para as empresas, como forma de reduzir a burocracia para se instalar companhias no país.
Em palestra na Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), ele não detalhou como funcionaria o cadastro. Disse apenas que seria federal e substituiria os registros estaduais, municipais e o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica). É no município, segundo o ministro, que está o maior "gargalo burocrático" na abertura de empresas. Citou o caso de São Paulo, onde, segundo ele, um registro demora 100 dias.
Mesmo sem um cálculo preciso, o ministro disse "arriscar" que mais de 5% do PIB brasileiro "vai para o ralo" por causa da burocracia. "E o pior é que a burocracia se preserva, se protege, se pereniza", disse.
Furlan não falou com a imprensa ao sair do evento, no qual foi lançado o Portal Empresarial, iniciativa da Firjan que reúne vários sites de serviços governamentais e privados destinados às firmas.
A Folha noticiou no sábado que um ex-assessor especial do ministro, Renato Parrini, aparece como controlador e administrador de um banco no Caribe (o Bank of Europe) que tem conexões com o Banco Santos, que está sob intervenção. Parrini, que ganhava R$ 3.600 e assessorava o ministério nas relações comerciais com a Itália, pediu demissão. O ministro havia dito que o escolheu por causa do seu currículo.


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