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Furlan defende
novo cadastro para
reduzir burocracia
DA SUCURSAL DO RIO
O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan,
defendeu ontem no Rio que o
país tenha um único cadastro
para as empresas, como forma
de reduzir a burocracia para se
instalar companhias no país.
Em palestra na Firjan (Federação das Indústrias do Estado
do Rio de Janeiro), ele não detalhou como funcionaria o cadastro. Disse apenas que seria
federal e substituiria os registros estaduais, municipais e o
CNPJ (Cadastro Nacional de
Pessoa Jurídica). É no município, segundo o ministro, que
está o maior "gargalo burocrático" na abertura de empresas.
Citou o caso de São Paulo, onde, segundo ele, um registro
demora 100 dias.
Mesmo sem um cálculo preciso, o ministro disse "arriscar"
que mais de 5% do PIB brasileiro "vai para o ralo" por causa
da burocracia. "E o pior é que a
burocracia se preserva, se protege, se pereniza", disse.
Furlan não falou com a imprensa ao sair do evento, no
qual foi lançado o Portal Empresarial, iniciativa da Firjan
que reúne vários sites de serviços governamentais e privados
destinados às firmas.
A Folha noticiou no sábado
que um ex-assessor especial do
ministro, Renato Parrini, aparece como controlador e administrador de um banco no Caribe (o Bank of Europe) que tem
conexões com o Banco Santos,
que está sob intervenção. Parrini, que ganhava R$ 3.600 e assessorava o ministério nas relações comerciais com a Itália,
pediu demissão. O ministro
havia dito que o escolheu por
causa do seu currículo.
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