São Paulo, sexta-feira, 01 de abril de 2005

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O VAIVÉM DAS COMMODITIES

Unibanco entra pela porteira
Tradicionalmente ligado ao agronegócio via empresas e agroindústrias, o Unibanco põe o pé na estrada e quer entrar porteira adentro. O banco estará presente a todas as principais feiras de agronegócio e, com isso, quer atingir diretamente o produtor.

Foco na cadeia produtiva
José Carlos Gregio, superintende de agronegócio do banco, diz que desde o ano passado o "Unibanco olha muito o conceito de cadeia produtiva, terminando no produtor". Além das linhas do BNDES rural e da CPR financeira, o banco quer levar ao produtor as novas opções de capitalização: CDCA, CDA/ WA, LCA e CRA.

Fortalecer a rede
Gregio acredita que a maior aproximação do banco com o produtor vai fortalecer a rede no interior devido ao peso que o agronegócio está assumindo na economia brasileira. Além de levar mais opções de crédito ao produtor, o banco se torna mais competitivo no setor, acredita ele.

Em busca de recursos
Apertar o Ministério da Agricultura por mais recursos para a defesa agropecuária, tanto no combate à febre aftosa como no de doenças específicas de bananais e laranjais. Essa é a nova postura da secretaria paulista de agricultura, diz o secretário Duarte Nogueira.

Muito pouco
No caso da febre aftosa, o secretário paulista diz que os Estados brasileiros dedicados à cadeia produtiva bovina, que geraram exportações de US$ 5,6 bilhões em 2004, brigam por um orçamento de apenas R$ 65,3 milhões.

IBGE confirma
A safra de grãos deste ano deve ficar próxima de 121 milhões de toneladas, 2% acima da de 2004. É o que informam dados ainda preliminares do IBGE. Em janeiro, a estimativa era de 134,5 milhões de toneladas. Quedas nas produções de arroz, feijão, milho e soja empurraram os dados para baixo.

Os números da carne
Segundo o IBGE, foram abatidos 26 milhões de bovinos no ano passado, 20% a mais do que em 2003. Os abates de suínos somaram 21,6 milhões (menos 4%) e os de aves, 3,5 bilhões (mais 11%).

Plantio nos EUA
O recente avanço dos preços e a pouca preocupação com a ferrugem vão fazer com que a queda na área de plantio de soja nos EUA fique abaixo do esperado, segundo a Agência Rural, de Curitiba. A área será de 29,9 milhões de hectares, 500 mil a menos do que em 2004.

Mais milho
Já a área de milho sobe para 32,9 milhões de hectares, segundo o Usda. Se confirmada, essa será a maior área destinada ao produto desde 1985. O levantamento do Usda mostra, ainda, que há intenção de redução de 2% na área de trigo, em relação a 2004, e de aumento de 1% na de algodão.

Pelo mercado
Os números de ontem do Usda não animaram muito o mercado de soja. Após atingir US$ 6,61 por bushel, o produto recuou para US$ 6,28 no fechamento, com queda de 2,11% em Chicago.

E-mail: mzafalon@folhasp.com.br


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