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Setor eleva estimativa para consumo e agro
LUCIANA OTONI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O setor industrial elevou a
estimativa do consumo das
famílias e da agropecuária
para 2008, reforçando a indicação de que a demanda interna e o campo sustentem o
crescimento da economia
também neste ano.
Para o consumo das famílias, a CNI (Confederação
Nacional da Indústria) reviu
a taxa de expansão de 6,2%
para 7,5%. Segundo o gerente-executivo da área econômica da entidade, Flávio
Castelo Branco, a atualização levou em conta sinais de
ampliação adicional da renda domiciliar, a exemplo do
aumento real do salário mínimo e da previsão, por parte
do governo, de elevação dos
desembolsos dos programas
de transferência de renda.
Para a agropecuária, a estimativa de alta sobe de 4,8%
para 6% devido à permanência da valorização das commodities e da safra recorde
de 139 milhões de toneladas
esperada para 2007/08.
Essa indicação é referendada pela CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária
do Brasil), que projeta expansão mínima de 6%.
No informe de análise de
conjuntura do primeiro trimestre, a CNI mantém a previsão de crescimento do PIB
nacional e do PIB da indústria em 5%, a exemplo da estimativa de alta do investimento de 14%. A projeção da inflação medida pelo IPCA
passou de 4,1% para 4,7%. O
centro da meta é 4,5%.
Na análise do desempenho
setorial, a CNI relata que a
indústria vai deixar de liderar o crescimento porque o
avanço das importações "toma" fatias importantes do
consumo interno.
A CNI reviu a previsão para a balança comercial. Para
a exportação, o número passa de US$ 175 bilhões a US$
190 bilhões, cálculo baseado
nas valorização das commodities. Na importação, a projeção sobe de US$ 150 bilhões a US$ 165 bilhões.
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