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EXPURGOS
CEF firmará convênios com empresas para que os valores até R$ 1.000 sejam depositados com o salário de junho
Empresa poderá pagar a correção do FGTS
JULIANNA SOFIA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os trabalhadores com direito à
correção de até R$ 1.000 dos saldos do FGTS (Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço) poderão
receber o valor da reposição dos
planos Verão e Collor 1 junto com
o salário de junho, que será pago
em julho.
A CEF (Caixa Econômica Federal) firmará convênios com as
empresas para permitir o depósito em conta corrente.
A CEF já tem convênio similar
com 77 mil empresas do país, beneficiando 4,5 milhões de trabalhadores no pagamento do abono
do PIS (o chamado 14º salário).
Para essas empresas, a CEF já enviou correspondência para ampliar o convênio para o pagamento das perdas do FGTS.
Segundo o superintendente nacional do FGTS, Joaquim Lima, a
medida beneficiará os trabalhadores que podem sacar imediatamente a correção. "Quem já sacou
o saldo daquelas contas poderá
retirar o complemento de imediato. Isso não vale apenas para o saque feito para compra da casa
própria", explicou.
Nas demais situações, o dinheiro será depositado em uma conta
do FGTS, e o trabalhador precisará seguir as regras que valem para
o saque: demissão sem justa causa, aposentadoria, compra de
imóvel, doença grave (Aids e câncer), entre outras possibilidades.
Desde ontem, qualquer empresa pode se credenciar para o convênio. Isso pode ser feito pela internet (www.caixa.gov.br) ou pela central de atendimento da CEF
(0800-550101). O prazo para credenciamento vai até 10 deste mês.
A CEF liberará os recursos para
pagamento dos funcionários a
partir do dia 19 de junho. "As empresas receberão o dinheiro um
dia antes da data do pagamento
do salário de junho. Pode ser no
próprio mês de junho ou até 7 de
julho, como manda a lei", disse.
Pagamento
Em seu programa semanal de
rádio, o presidente Fernando
Henrique Cardoso voltou a afirmar que o pagamento das perdas
do FGTS começará em junho.
Os dados atualizados da CEF
mostram, no entanto, que o total
de contas caiu para 53 milhões.
Desse montante, 90% têm direito
a créditos de até R$ 1.000.
Para receber o complemento na
data prevista, o trabalhador tem
de aderir ao acordo do governo
com pelo menos 30 dias de antecedência. Segundo o último balanço da CEF, 13,8 milhões de pessoas já assinaram o termo de adesão - isso equivale a 34,5 milhões de contas do FGTS.
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