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MERCADO ABERTO
Futuro aponta para diversidade
A diversidade está em pauta
nas grandes empresas.
Pesquisa do grupo de capital humano Korn/ Ferry
mostra que a divisão entre as
pessoas que opinam sobre os
corpos diretores das empresas
está bem dividido: 48% acreditam que será mantido o status
quo do perfil cultural e de sexo
dos membros dos escritórios
de CEOs, e 47% acham que, em
dez anos, o cenário será bem
mais diverso que é hoje.
Os dados foram coletados
entre executivos europeus e
norte-americanos. Nesses dois
universos, há diferenças: os europeus se mostraram mais conservadores. Apenas 37% acreditam
em diversidade maior, em comparação a 60% dos norte-americanos.
Nos próximos dez anos, segundo a pesquisa, a diversidade deve
alcançar itens como nacionalidade e, principalmente, sexo. Segundo o documento final, embora ainda existam impedimentos
para a ascensão profissional das
mulheres, algumas empresas já
se esforçam para explorar o trabalho feminino. Um total de 41%
das companhias pesquisadas
afirmou que estão implementando estratégias para melhorar as
oportunidades de liderança para
as mulheres.
Para o sócio da filial brasileira
da Korn/ Ferry, Flávio Kosminsky, os números são diferentes no Brasil porque a diversidade
é menor no país que nos pesquisados do hemisfério norte. "No
Brasil, o nível de educação ainda
é muito próprio dos bem-nascidos. Não há muita gente de diferentes origens capacitada", afirma.
Kosminsky diz que, embora assuma outra feição, a diversidade
também é uma questão em pauta
no país. "Não é diversidade por
ela em si, mas como uma razão
empresarial por trás. É um reconhecimento que a empresa precisa endereçar ao consumidor",
afirma.
FEIJOADA COMPLETA
O restaurante Bolinha tem
60 motivos para comemorar:
seu carro-chefe, a feijoada
completa, faz seis décadas de
existência este ano. A receita
do prato, que nasceu da comemoração da vitória do time de futebol do bairro em
1946, continua a mesma.
"Agora temos também a versão light", diz José Orlando
Paulillo, filho do fundador
Affonso Paulillo, que hoje dirige a casa ao lado do irmão.
Paulillo conta que em todos
esses anos, políticos e famosos freqüentaram a casa. "São
tantas as histórias que não há
por onde começar", afirma.
Hoje, a feijoada do Bolinha
pode ser degustada também
fora do restaurante. O novo
negócio da casa é servi-la em
lançamentos imobiliários, em
parcerias com construtoras.
PROMOÇÃO SMS
Pepsi e Ruffles, duas marcas
do grupo Pepsico, darão um
Ipod por hora, uma EcoSport
por semana e R$ 500 mil por
mês a partir de maio até 17 de
julho. A promoção vai utilizar o
sistema de envio de códigos por
SMS (celular). Os códigos para
concorrer aos prêmios poderão
ser encontrados no verso dos
anéis das latas de refrigerante. É
a primeira vez no Brasil que
uma promoção disponibiliza
essa tecnologia.
SALA DE AULA DIGITAL
Acabou a era do giz. Cerca de 230 clientes entre empresas,
instituições educacionais, órgãos públicos e entidades governamentais de todo o país já usam a tecnologia batizada de
"smart board", uma lousa digital sensível ao toque. O produto,
desenvolvido pela empresa canadense Smart Techonology, no
Brasil é representada pela Scheiner, que participa a partir de
amanhã da feira de educação Educar. "Na feira, apresentaremos soluções em hardware e software integrados às soluções
com nossos parceiros", diz Claudia Scheiner, empresária e
proprietária da distribuidora. A tela também estará presente
no congresso da Educar, em palestra da presidente da empresa
canadense Nancy Knowton, pesquisadora e educadora, que
vem ao Brasil especialmente para o evento.
BOLA DE CRISTAL
Depois de ter registrado na
sexta o menor valor em cinco
anos, a Austing Rating já prevê
que o dólar possa atingir a marca de R$ 2, o que, para desespero dos exportadores, pode
acontecer ainda neste semestre.
Para dezembro, a consultoria
também alterou sua projeção,
de R$ 2,30 por dólar para
R$ 2,20. A Austing Rating acredita na possibilidade de a taxa
de câmbio sofrer alguma turbulência por causa das eleições.
ALÉM MAR EM GARRAFA
Um dos principais sabores de Portugal veio a São Paulo, na
última semana, trazido pelo enólogo português Domingos
Soares Franco. Membro da quinta geração da família proprietária da produtora José Maria da Fonseca -uma das maiores
exportadoras de vinhos de Portugal e dona da marca Periquita-, Franco veio lançar uma reserva especial de 2001 e o primeiro vinho branco da marca em 150 anos. "O Brasil é um
mercado muito especial, nosso segundo mais importante",
diz. O líder no ranking de importações dos vinhos Periquita é a
Suécia. Domingos veio conhecer de perto o mercado brasileiro, aproveitou para conhecer os novos Confrades e ainda comandou uma degustação no A Figueira Rubaiyat.
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