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PLATINAS
COLAPSO NOS LENÇÓIS
Crise econômica derruba o apetite sexual entre os casais argentinos
A falta de dinheiro, o desemprego, a sensação de fracasso e o
curralzinho dos depósitos bancários derrubaram o ânimo dos
argentinos, e isso trouxe inconvenientes quando se trata do relacionamento sexual.
Estudo divulgado recentemente pelo jornal "Clarín" indica que 67% dos homens e das
mulheres deixaram de ter relações sexuais como faziam anteriormente. Em média, a frequência caiu pela metade. A pesquisa foi feita pelos institutos
Kanon Tower e D'Alessio/Irol.
"O desejo necessita de um cérebro disponível, e a crise está
permanentemente na cabeça
dos argentinos como motivo de
estresse e ansiedade", afirmou o
psiquiatra e sexólogo Adrián
Helien. O especialista, que trabalha no departamento de urologia de um hospital em Buenos
Aires, considera que a crise reduziu drasticamente o tempo
dedicado a encontro íntimos.
"Não apenas se observa uma
diminuição na frequência das
relações sexuais, mas também
uma queda na qualidade delas",
disse Helien. Segundo o médico,
entre os homens, as principais
queixas são de falta de desejo e
de ejaculação precoce. Já as mulheres reclamam da falta de orgasmo.
De acordo com o estudo, a falta de apetite sexual atinge principalmente casais em que os
parceiros estejam entre os 35 e
os 44 anos. Mas todas as faixas
etárias foram afetadas de alguma maneira.
"Historicamente os homens
procuram mais os especialistas
para tratar do assunto. Entre dez
pacientes, sete são do sexo masculino", disse Helien.
A crise econômica deu mais
trabalho a psiquiatras e sexólogos, mas derrubou o movimento nas lojas de roupas íntimas. A
venda de peças eróticas caiu
30%. Nos motéis, a frequência
caiu entre 30% e 40%.
(DA EFE)
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