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MERCADO FINANCEIRO
Metal se valorizou 12,24% em maio; dólar ficou em segundo, com alta de 6,5%; Bolsa caiu 1,71%
Ouro segue líder no ranking de aplicações
DA REPORTAGEM LOCAL
O ouro manteve a liderança no
ranking das aplicações financeiras em maio. O metal encerrou o
mês com valorização de 12,24%.
Neste ano, acumula alta de
23,72%. O dólar veio em seguida,
com alta acumulada de 6,52% no
mês passado.
A Bolsa de Valores de São Paulo
manteve a lanterninha. As ações
encerraram maio desvalorizadas
em 1,71%. A poupança rendeu
0,71% e o CDB, 1,42%. Os fundos
DI subiram 1,41%.
A explicação para o desempenho do ouro relaciona-se com as
incertezas do cenário atual. O metal tem se valorizado desde os
atentados terroristas nos Estados
Unidos, em setembro do ano passado. Em situações de forte insegurança, os investidores costumam buscar a segurança de um
ativo real.
Especificamente para o Brasil,
pesa o fato de este ser um ano eleitoral, o que gera instabilidade. No
mês passado, os indicadores financeiros brasileiros, como o risco-país e os títulos da dívida externa, se depreciaram por conta
de manifestações de bancos estrangeiros.
Eles demonstraram preocupação com o futuro econômico e
político do país, por conta das
eleições presidenciais deste ano.
Dias depois, as mesmas instituições fizeram avaliações favoráveis
ao Brasil, mas o estrago já estava
feito.
Álvaro Bandeira, diretor da corretora Ágora, acredita que este será um mês mais positivo. "A expectativa é que o cenário econômico melhore, com bons resultados para a balança comercial e redução dos juros. Junho tem tudo
para ser um mês mais tranquilo."
Segundo a análise de Bandeira,
a Bolsa poderá encerrar o mês em
alta e o dólar não deverá apresentar forte valorização.
Feriado
Após o feriado de quinta-feira, o
mercado financeiro teve um dia
vazio para os negócios ontem. O
dólar encerrou o dia estável, cotado a R$ 2,516.
A Bolsa de Valores de São Paulo
caiu 0,95%, para 12.861 pontos. O
volume negociado foi pequeno,
de R$ 373,845 milhões.
Como a Bovespa fechou em alta
por cinco pregões consecutivos,
analistas consideraram normal o
resultado de ontem. Investidores
preferiram vender ações e embolsar lucros.
(ANA PAULA RAGAZZI)
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