São Paulo, domingo, 01 de agosto de 2004

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CRESCIMENTO REMENDADO

Portos lotados levam companhias a trazer contêineres vazios e a importar matéria-prima via aérea

Empresas driblam gargalo de infra-estrutura

DA REPORTAGEM LOCAL

Empresas brasileiras se vêem obrigadas a adotar soluções alternativas e às vezes mais custosas para contornar os gargalos de infra-estrutura e a falta de matérias-primas. Fabricantes de autopeças passaram a importar barras de aço por via aérea para evitar os portos, onde faltam contêineres e vagas nos navios. A unidade de sistemas diesel da Bosch, localizada em Curitiba, chegou a enviar um portador à Alemanha para trazer, numa mala, pequenos lotes de peças para garantir a produção de um dia. No porto de Santos, a importação de contêineres vazios para atender os exportadores já responde por 25% a 30% do movimento. Além disso, para assegurar vagas nos navios, exportadores fazem mais de uma reserva de espaço para uma única carga. Empresas menores, como a Paranoá, fabricante de mangueiras para sistemas automotivos, driblam a escassez de borracha carregando estoques para três meses de produção.


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