São Paulo, terça-feira, 01 de outubro de 2002

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PANORÂMICA

TRANSPORTE

Transferência do controle do porto de Santos pode ficar para novo governo
O ministro dos Transportes, João Henrique de Almeida Souza, sinalizou ontem no Guarujá (litoral paulista) que a transferência do controle do porto de Santos do governo federal para o estadual corre o risco de fracassar neste ano e ficar para ser decidida pelo próximo governo.
"Até acredito que possa acontecer neste ano, mas não posso afirmar", disse Souza, que esteve ontem no Guarujá e em Santos.
A negociação para a chamada "regionalização" do porto começou no ano passado por determinação do presidente Fernando Henrique Cardoso, que prometeu concluir o processo até o final do seu mandato.
O maior obstáculo para que seja assinado o acordo entre União, Estado e as prefeituras de Santos, Guarujá e Cubatão é o passivo de cerca de R$ 700 milhões da estatal Codesp, atual administradora do porto, que será extinta.
Durante sua gestão, o ex-ministro dos Transportes Eliseu Padilha disse, reiteradas vezes, que a União assumiria integralmente a dívida, mas, posteriormente, o governo recuou.
"A dificuldade é ajustar a questão de natureza financeira, é como dividir a conta", declarou João Henrique Souza. Para ele, a tendência é o débito vir a ser repartido entre União, Estado e a nova empresa, com poderes de autoridade portuária, que será criada em substituição à Codesp. (DA AGÊNCIA FOLHA)


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