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"Ex-Cade" diz que decisão não teve críticas na época
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Presidente do Cade (Conselho Administrativo de Defesa
Econômica) à época de assinatura do acordo com a Souza
Cruz, João Grandino Rodas negou ter cometido erros no processo. Mas admite que a questão de exclusividade de exposição de produtos não chegou a
ser discutida tecnicamente.
"Não houve, no processo ou
durante a elaboração do TCC
[Termo de Compromisso de
Conduta], discussão técnica sobre o tema da exclusividade de
exposição ou, como se diz, sobre o tema dos contratos de
merchandising no mercado de
cigarros", informou Rodas em
e-mail enviado à Folha.
Na avaliação de Rodas, é
"inexistente" a controvérsia
entre os atos tomados pelo Cade porque o mais importante
na avaliação do conselho era
tornar mais justa a competição
entre as empresas, eliminando
a exclusividade nas vendas.
"O TCC tinha por objetivo
inibir possíveis prejuízos à
concorrência a partir dos então
existentes contratos de exclusividade de venda. Esse era o
foco do processo administrativo do qual o TCC derivou e sobre o qual se constituiu e desenvolveu", anotou, no texto.
Na mensagem enviada à Folha, Rodas comenta que não
houve críticas na época e que "o
plenário tinha, sem dúvida, a
exata consciência dos termos e
contornos de sua decisão" ao
aprovar os contratos.
(ID e JS)
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