São Paulo, sexta-feira, 01 de novembro de 2002 |
Próximo Texto | Índice
PAINEL S.A. Jogo bruto A NAM (National Association of Manufacturers), a CNI dos Estados Unidos, chocou os empresários brasileiros com pedido apresentado ontem, na rodada de negociação para a Alca, em Quito. Sua proposta é liberar o comércio de mais de 30 setores industriais a partir de 2005. Sem troco De acordo com a lista, produtos químicos, eletroeletrônicos, fertilizantes, derivados do aço, brinquedos, entre outros, passariam a circular entre os países com tarifa zerada. Em contrapartida, os americanos não ofereceram nada. Otimismo A Bracelpa (associação dos fabricantes de papel e celulose) acaba de fechar a projeção de um crescimento de pelo menos 4% para o setor no ano que vem. O otimismo vem dos aumentos de produção até agosto: 7,1% em celulose e 2,9% no papel. Mordida A participação de 13 frigoríficos brasileiros no Salão Internacional de Alimentação, em outubro, em Paris, rendeu exportações de US$ 150 milhões. Balcão eletrônico O Banco do Brasil acaba de lançar em seu portal (www.bb.com.br) o balcão de comércio exterior. Com o novo serviço, os pequenos exportadores brasileiros, além de realizar seus negócios via internet, podem expor seus produtos. Acelerada O Consórcio Nacional Honda (do Grupo Honda) fecha o mês de outubro com uma marca histórica: 1 milhão de bens entregues nos 21 anos de atuação da empresa no Brasil. Do total, 95% são motocicletas Honda. Comando José Armando de Figueiredo Campos, presidente da CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão), irá ocupar também a presidência do Ilafa (Instituto Latino-Americano do Ferro e do Aço). Santa cerveja A cerveja Antarctica põe no ar amanhã uma nova campanha. O garoto-propaganda dessa vez é Lima Duarte. O ator faz um frade popular por beber a cerveja e enxugar os lábios com a mesma mão beijada pelos fiéis. Economia real A Execplan, empresa especializada em soluções de business intelligence, mantém a cotação do dólar a R$ 2,50 para as suas vendas. Os investimentos no Brasil também estão mantidos. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Ciclo virtuoso
A economia e o mercado iniciam um ciclo virtuoso, segundo
Vladimir Caramaschi, da Fator
Doria Atherino. A retomada de
confiança no país, pós-eleições,
facilitou a rolagem de papéis
cambiais pelo governo, o que diminui a pressão sobre a taxa de
câmbio e fortalece os investimentos nas ações em Bolsa. A
partir daí, as pressões inflacionárias também devem reduzir e,
se tudo der certo, os juros podem diminuir, viabilizando a
melhora da atividade econômica. Para Caramaschi, resta saber
até quando esse ciclo se prorroga. "A prova virá com a efetiva
mudança de governo e o início
dos trabalhos no Congresso." |
|