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Indicadores sociais mostram evolução
da Sucursal do Rio
A Pnad trouxe algumas boas
notícias na área de indicadores
sociais, como a queda do trabalho
infantil: de 1993 a 1998, o número
de crianças de 5 a 14 anos trabalhando caiu de 4 milhões para 2,9
milhões.
Em 1998, as crianças que trabalhavam representavam 8,9% do
total da população da faixa etária
de 5 a 14 anos. Em 1993, eram
11,5%.
Na faixa de 5 a 9 anos, o número
de crianças trabalhando baixou
de 526 mil em 1993 para 402 mil
em 1998. Na faixa de 10 a 14 anos,
nova queda, de 3,4 milhões para
2,5 milhões.
"Sabemos que o Brasil ainda
tem problemas sociais graves. O
próprio presidente Fernando
Henrique já disse que o Brasil é
um país injusto. Mas os dados
mostram que há muitas melhoras", afirma o presidente do IBGE, Sergio Besserman.
Além da redução do analfabetismo e do aumento dos níveis de
instrução da população, a Pnad
registrou uma melhoria na oferta
de serviços aos domicílios.
Em 1998, 94,2% dos domicílios
tinham luz elétrica -um serviço
que facilita o acesso a bens duráveis, como geladeira e televisão.
Em 1993, o percentual era de 90%.
"A luz elétrica é um serviço fundamental. Graças a ela, a população consegue, por exemplo, obter
mais informações de saúde e economia. Hoje, 99,1% das residências na área urbana já têm eletricidade", diz a consultora Vandeli
Guerra. O serviço de coleta de lixo, que chegava a 69,9% das residências em 1993, passou a atingir
92,4% das moradias urbanas e
17,5% das rurais.
O alcance da rede de abastecimento de água também subiu de
75% em 1993 para 78,8% em 1998.
O acesso a uma rede de esgoto sanitário aumentou de 58,8% para
63,9% no mesmo período.
Entre os bens duráveis, o fogão
é o mais comum nos lares brasileiros -existe em 97,4% dos domicílios, contra 97,0% em 1993.
Depois dele, vem o rádio, presente em 90,4% dos domicílios. Em
1993, esse percentual era de
85,1%. No mesmo período, o percentual de domicílios com televisão subiu de 75,8% para 87,5%.
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