São Paulo, Quarta-feira, 01 de Dezembro de 1999


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Indicadores sociais mostram evolução

da Sucursal do Rio

A Pnad trouxe algumas boas notícias na área de indicadores sociais, como a queda do trabalho infantil: de 1993 a 1998, o número de crianças de 5 a 14 anos trabalhando caiu de 4 milhões para 2,9 milhões.
Em 1998, as crianças que trabalhavam representavam 8,9% do total da população da faixa etária de 5 a 14 anos. Em 1993, eram 11,5%.
Na faixa de 5 a 9 anos, o número de crianças trabalhando baixou de 526 mil em 1993 para 402 mil em 1998. Na faixa de 10 a 14 anos, nova queda, de 3,4 milhões para 2,5 milhões.
"Sabemos que o Brasil ainda tem problemas sociais graves. O próprio presidente Fernando Henrique já disse que o Brasil é um país injusto. Mas os dados mostram que há muitas melhoras", afirma o presidente do IBGE, Sergio Besserman.
Além da redução do analfabetismo e do aumento dos níveis de instrução da população, a Pnad registrou uma melhoria na oferta de serviços aos domicílios.
Em 1998, 94,2% dos domicílios tinham luz elétrica -um serviço que facilita o acesso a bens duráveis, como geladeira e televisão. Em 1993, o percentual era de 90%.
"A luz elétrica é um serviço fundamental. Graças a ela, a população consegue, por exemplo, obter mais informações de saúde e economia. Hoje, 99,1% das residências na área urbana já têm eletricidade", diz a consultora Vandeli Guerra. O serviço de coleta de lixo, que chegava a 69,9% das residências em 1993, passou a atingir 92,4% das moradias urbanas e 17,5% das rurais.
O alcance da rede de abastecimento de água também subiu de 75% em 1993 para 78,8% em 1998. O acesso a uma rede de esgoto sanitário aumentou de 58,8% para 63,9% no mesmo período.
Entre os bens duráveis, o fogão é o mais comum nos lares brasileiros -existe em 97,4% dos domicílios, contra 97,0% em 1993. Depois dele, vem o rádio, presente em 90,4% dos domicílios. Em 1993, esse percentual era de 85,1%. No mesmo período, o percentual de domicílios com televisão subiu de 75,8% para 87,5%.



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