COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Banco Palmas assemelha-se ao suíço Banco Wir, criado em 1934, e é mais "avançado" que o indiano Grameen Bank, do Nobel da Paz de 2006, Muhammad Yunus, já que "ajuda mais seus clientes a sair da pobreza" (tem juros mais baixos).
É o que afirma Bernard Lietaer, ex-diretor do Banco Central da Bélgica e estudioso de "moedas complementares" (que vão de milhas aéreas a moedas sociais).
Como o Palmas, o Wir faz transações tanto em wir quanto em francos suíços -mas é bem maior: envolve 65 mil negócios e movimenta cerca de US$ 2 bilhões/ano.
Autor do livro "The Future of Money" (2001), Lietaer defende que moedas sociais como o palma e o wir promovem trocas, que de outra forma não existiriam, e ocupam vácuo de liquidez em tempos de recessão. Estima que haja 5.000 no mundo.
"Generalizar bancos do tipo Palmas, como ferramenta de redução de tensão social, é precedente importante que países desenvolvidos, somados à Suíça, devem seguir."


Texto Anterior: Crise não abala banco comunitário no CE
Próximo Texto: Dados sobre inflação se destacam em semana cheia
Índice