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BARRIL DE PÓLVORA
Relatório dizendo que barril pode atingir US$ 105 preocupa mercado; gasolina pode bater recorde
Petróleo chega a US$ 57,70 em Nova York
DA REDAÇÃO
O petróleo bateu recorde durante o dia ontem, chegando perto de US$ 58, um dia depois da divulgação de um relatório dizendo
que o preço do barril do combustível pode passar de US$ 100 devido ao aumento da demanda e à
diminuição da capacidade excedente.
O preço do petróleo na Bolsa de
Nova York já subiu cerca de 30%
este ano. Grandes fundos especulativos estão comprando muito,
apostando que o crescimento das
economias asiáticas e dos Estados
Unidos pressionará a oferta mundial da commodity.
O barril na Bolsa de Nova York
subiu US$ 2,40 para US$ 57,70 na
tarde de ontem, acima do recorde
anterior intradia, de US$ 57,60,
atingido em 17 de março.
Na Bolsa de Londres, o barril do
tipo Brent atingiu US$ 56,51 durante o dia.
Petróleo a US$ 105
O banco Goldman Sachs divulgou na quinta-feira relatório em
que dizia que o petróleo entrou
em um movimento chamado de
"superpicos", que pode levar os
preços a até US$ 105.
O banco aumentou suas previsões de preço para o petróleo para
US$ 50 em 2005 e US$ 55 em 2006,
ante previsões anteriores de
US$ 41 e US$ 40, respectivamente.
Por causa do relatório, o preço
do barril de petróleo já havia subido 2,6% ontem em Nova York.
Os investidores estão preocupados também com a oferta de gasolina, já que o aumento do estoque
do país pode ser insuficiente para
a demanda maior no verão americano, em julho e agosto.
O galão da gasolina pode atingir
um recorde de US$ 1,7360 em breve em Nova York, segundo analistas. O combustível para aquecimento bateu recorde de US$
1,6750 ontem.
Refinarias
Problemas em refinarias durante a semana também contribuíram para a preocupação do mercado. Uma refinaria na Venezuela, com produção de 485 mil barris de petróleo por dia, foi fechada
na quinta-feira depois de uma
queda de energia.
A estatal de petróleo da Venezuela, a PDVSA, disse que a refinaria voltará a funcionar em no
máximo uma semana e que a
oferta local e internacional está
garantida.
Na semana passada, houve uma
explosão fatal em uma refinaria
do Texas, nos Estados Unidos, a
terceira maior do país, além de
outras problemas em refinarias.
Com agências internacionais
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