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Petrobras aumenta gás para uso industrial em 10%
Botijão usado em residências não teve reajuste
DA SUCURSAL DO RIO
O petróleo se mantém próximo dos US$ 100 o barril, e a alta
se reflete no mercado brasileiro. A Petrobras anunciou reajuste de 10% para o GLP (gás de
cozinha) destinado ao uso industrial e de 10,4% para o querosene de aviação (QAV).
Em 1º de janeiro, o GLP vendido em botijões de 45 kg ou a
granel subiu 15%. O QAV, 2,8%.
Depois a Petrobras reduziu
duas vezes o preço do combustível, em 0,2% cada, no começo
de fevereiro e março.
Usado na maioria dos lares
brasileiros, o botijão de 13 kg de
GLP não teve reajuste. Desde
2002, o preço do produto não é
corrigido pela Petrobras. No
ano passado, o preço do GLP
industrial também não foi reajustado. Já o QAV teve alta acumulada de 12,6% em 2007.
Os aumentos pressionaram
as contas das companhias aéreas. É que o combustível é a
principal fonte de custo das
empresas e corresponde a cerca de um terço das despesas.
No GLP, o reajuste anunciado anteontem às distribuidoras
e que passou a valer ontem já
fez o preço do granel e do botijão de 45 kg ficar com o quilo
cerca de 40% mais caro do que
o do vasilhame destinado ao
consumo doméstico.
Para Amaro Helfstein, diretor comercial da Copagaz, a diferença desorganiza o mercado
e faz clientes industriais comprarem o botijão menor.
A Petrobras tem represado
os reajustes dos principais
combustíveis. No caso da gasolina e do diesel, há uma defasagem de cerca de 10% ante os
preços praticados no mercado
internacional.
(PEDRO SOARES)
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