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MERCADO FINANCEIRO
Bolsa inicia abril com queda de 0,91%
da Reportagem Local
A Bolsa de Valores de São Paulo
(Bovespa) iniciou abril em baixa
de 0,91%, depois de acumular valorização de 13,02% em março, a
maior alta mensal desde maio do
ano passado.
A Bolsa paulista foi influenciada
por Wall Street, que operou em
baixa durante boa parte do dia, recuperando-se no final da tarde.
Mesmo com a reversão de tendência em Nova York, o mercado
brasileiro não mostrou força.
Telebrás PN, carro-chefe da Bolsa, caiu mais. Fechou em baixa de
1,67%, a R$ 147,20 por lote de mil
ações.
Enquanto a maioria dos papéis
mais negociados caia, as ações do
Banco do Brasil iam na contramão. Brasil ON subiu 7,8% e foi a
maior alta entre os papéis do Ibovespa, seguido por Brasil PN, com
valorização de 6%.
Com a notícia de que a Algar vai
entrar com preços agressivos no
setor de telefonia celular do Rio de
Janeiro, com grandes chances de
abocanhar fatias de mercado, as
ações da Telerj caíram 4,49%.
Noroeste
As ações preferenciais do banco
Noroeste, onde foi descoberta
uma fraude de US$ 242 milhões,
subiram 18,9%, destacando-se entre as maiores altas da Bolsa. Outro banco com pouca liquidez na
Bolsa, o BCN, também subiu bem,
14,2% (ordinárias).
Câmbio e juros
O fluxo de dólares pelo câmbio
contratado (comércio mais financeiro) continua forte. No último
dia de março o ingresso líquido ficou em US$ 828,35 milhões, acumulando entrada de US$ 11,95 bilhões no mês.
No início da noite, as mesas de
câmbio registravam ingresso de
mais de US$ 350 milhões pelo contratado. A saída líquida pelo segmento flutuante (turismo etc.) estava em cerca de US$ 30 milhões.
Na BM&F, as projeções de câmbio tiveram pouca alteração. Os
contratos com vencimento em junho (projeção de maio) fecharam
a R$ 1,157, projetando desvalorização de 0,86% no mês.
As taxas de juro recuaram na
BM&F. O DI com vencimento em
junho (projeção de maio) caiu de
23,57% para 23,45% ao ano.
Ainda na BM&F, a projeção para
a TBC que será fixada na próxima
reunião do Copom, recuou de
23,80% para 23,76%.
(VANESSA ADACHI)
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