São Paulo, domingo, 02 de junho de 2002

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MERCADOS E SERVIÇOS

Para alguns trabalhadores, desconto poderá até baixar; reajuste de 9,2% vale a partir deste mês

INSS divulga novas tabelas de contribuição

DA REPORTAGEM LOCAL

A partir deste mês (pagamento em julho) a contribuição máxima ao INSS devida pelos trabalhadores assalariados, domésticos e contribuintes individuais (autônomos, empregadores e facultativos) terá aumento de 9,2%.
O reajuste é igual ao concedido às aposentadorias e pensões pagas pela Previdência Social. Para quem ganha um salário mínimo, ou contribui sobre esse valor, o reajuste foi de 11,1% e está em vigor desde 1º de abril.
Com o reajuste, o teto do salário-de-contribuição sobe dos atuais R$ 1.430 para R$ 1.561,56 (ver tabela abaixo). Assim, a contribuição máxima dos assalariados (11%) sobe de R$ 157,30 para R$ 171,77 por mês. No caso dos autônomos (20%), passa de R$ 286 para R$ 312,31 por mês.
Para os assalariados que ganham até R$ 1.430 por mês, a contribuição pode até cair. É o caso de quem ganha R$ 750, que paga R$ 82,50 e passará a pagar R$ 67,50.
Na sexta-feira a Previdência Social divulgou as novas tabelas. Para os assalariados são duas tabelas -uma de 1º a 16 deste mês e outra a partir do dia 17.
São duas tabelas porque a partir do dia 17 a CPMF deixará de ser cobrada temporariamente. Como os ganhos até três salários mínimos (R$ 600) são isentos do imposto do cheque, de 17 em diante as alíquotas de 7,65% e 8,65% deixam de existir. Em seu lugar volta a de 8%. Quando a CPMF voltar a ser cobrada, as alíquotas de 7,65% e de 8,65% também voltam.



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