São Paulo, quarta-feira, 02 de junho de 2004

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MERCADO FINANCEIRO

Negociação de papéis deve começar até o fim do mês; dólar cai 1,4%, após pressão de anteontem

Gol vai lançar ações na Bovespa e em NY

DA REPORTAGEM LOCAL

Depois da Natura, agora é a vez de a companhia aérea Gol lançar suas ações na Bolsa de Valores de São Paulo. Ontem a empresa se reuniu com representantes de corretoras de valores na Bolsa para apresentar as regras da oferta pública de suas ações.
Os papéis devem começar a ser negociados na Bovespa no dia 25 deste mês, segundo o analista de uma corretora que participou do encontro.
A Gol informou que entrou com pedido de registro para emitir ações na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e na SEC (Securities and Exchange Commission, a CVM dos EUA). Além das ações preferenciais a serem negociadas na Bovespa, haverá negócios com papéis da Gol em Nova York, provavelmente a partir do próximo dia 24.
Há uma semana, as ações ON (com direito a voto) da Natura passaram a ser negociadas no pregão da Bolsa paulista. A oferta global da Gol deve alcançar cerca de R$ 800 milhões.
Na Bovespa, os negócios de ontem voltaram ao normal, após a pouca movimentação de segunda-feira, quando foram girados apenas R$ 368,7 milhões, devido ao feriado que fechou o mercado norte-americano. Ontem, a Bolsa paulista girou R$ 1,01 bilhão e fechou estável.
O destaque do pregão ficou com as ações da Embraer, que lideraram as valorizações do dia com ganhos 8,1% (papel ON) e 5,3% (papel PN).
De negativo, as ações das Tele Nordeste Celular e da Tele Celular Sul foram as que mais perderam, com baixas de 7,3% e 6,2%. Os papéis caíram com a informação de que haverá a incorporação da Tele Nordeste Celular pela Tele Celular Sul.

Menor pressão
Mesmo com o clima adverso no exterior, devido à escalda do preço do barril de petróleo, o dólar fechou ontem com baixa de 1,41%. Com a baixa, a moeda devolveu um pouco da exagerada alta de 3,2% de segunda-feira, quando subiu em parte pressionada por instituições interessadas em influenciar a Ptax (média do dólar medida pelo Banco Central). A Ptax serve de referência para a liquidação de contratos futuros de câmbio negociados na BM&F.
Ontem, o dólar encerrou as operações a R$ 3,145.
(FABRICIO VIEIRA)


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