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Três regiões atingem meta de 20% em 2 meses
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A redução do consumo de energia elétrica nos dois primeiros
meses do racionamento ficou em
20,35% no Sudeste, Centro-Oeste
e Nordeste. A queda é em relação
à média do período maio a julho
do ano passado.
A redução no gasto de energia
está dentro da meta de 20% fixada
pelo "ministério do apagão" e está
fazendo com que os reservatórios
de água das hidrelétricas esvaziem no ritmo planejado pelo governo.
Os reservatórios nas regiões Sudeste e Centro-Oeste estão com
26,76% de sua capacidade de
água. Com esse volume, ficam
2,46 pontos percentuais acima do
previsto.
No Nordeste, os reservatórios
estão com 20,94% de sua capacidade, ou 0,44 ponto percentual
acima do previsto para o momento.
A previsão do ONS (Operador
Nacional do Sistema Elétrico) é
que o nível de água dos reservatórios neste mês fique dentro do esperado.
Sem cortes
Se o nível dos reservatórios descer além de um percentual a ser
definido pelo governo, serão decretados feriados às sextas-feiras,
como medida para evitar o apagão.
O "ministério do apagão", no
entanto, prevê que não haja necessidade de cortes programados
de energia pelo menos até o dia 15
de setembro.
Em julho, a redução do consumo de energia no Sudeste e no
Centro-Oeste foi de 21,7%. Na região Nordeste, de 21%. Em junho,
primeiro mês do racionamento, a
redução no Sudeste e no Centro-Oeste havia sido de 19% e, no
Nordeste, de 19,7%.
De acordo com o ministro José
Jorge (Minas e Energia), há mais
dificuldade em economizar energia na iluminação pública e para
os consumidores residenciais que
gastam mais de 500 kWh por mês.
Balanço
A maior redução de consumo
ocorreu nas residências que gastam até 100 kWh por mês.
Hoje, o ministro Pedro Parente,
coordenador do "ministério do
apagão", deverá fazer um balanço
do plano.
A região Norte (leste do Pará,
parte do Maranhão e do Tocantins, segundo classificação do
ONS), que é abastecida pela hidrelétrica de Tucuruí, fechou julho com redução de 9,8% de consumo. O resultado ficou aquém
da meta de 15% estabelecida pelo
governo.
Na próxima terça-feira, o "ministério do apagão" deve aumentar o racionamento na região, que
passará para 20%, com corte de
luz e pagamento de sobretaxa em
caso de descumprimento de meta.
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