DA AGÊNCIA FOLHA

Dados divulgados pela Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) sobre a redução de energia elétrica no Estado mostram que os consumidores residenciais foram os que mais economizaram desde o início do racionamento.
Segundo a estatal, que atende 774 dos 853 municípios de Minas, 76,6% dos consumidores residenciais atingiram a meta de redução. Esse índice ficou em 63,3% na indústria, em 64,9% no setor rural e em 66,8% no comércio.
Os prédios e repartições públicas obtiveram desempenho pior -só 57,5% atingiram a meta.
Segundo a empresa, parte do 1 milhão de residências do Estado (23,4% do total) que não conseguiram atingir a meta já vai começar nos próximos dias a receber avisos de que pode ter a luz cortada em caso de reincidência.
Cerca de 900 mil dos 2,8 milhões de clientes da Coelba (Companhia de Eletricidade da Bahia) que extrapolaram a meta de consumo estabelecida pelo órgão vão receber, a partir da próxima segunda, o aviso de corte no fornecimento.
De acordo com a Coelba, os cortes começam no próximo dia 20.
Em Goiás, 43% das indústrias não conseguiram cumprir a meta de racionamento e tentam negociar novas cotas para evitar cortes e demissões. Governo e empresários defendem uma redução de 18%, em razão do perfil diferenciado do Estado.
Goiás registrou um crescimento industrial de 6,2% em 2000, contra 4% da média brasileira, de acordo com o presidente da Celg, José Walter Vazquez Filho.
O Ceará não atingiu a meta de redução de energia. A Coelce (Companhia Energética do Ceará) informou ontem que a economia do Estado ficou em 18,88%.
Os cerca de 500 mil consumidores residenciais de Pernambuco que gastaram mais de 100 kWh de energia, mas que teriam direito a receber um bônus por ficar abaixo de suas metas de racionamento, não receberão o prêmio este mês. Segundo a Celpe (Companhia Energética de Pernambuco), o benefício não será concedido porque os recursos arrecadados com a sobretaxa foram insuficientes para isso.


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