|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
INTEGRAÇÃO
Evento tem a presença de mais de 60 empresas
Empresários brasileiros realizam exposição para vender a chineses
CLÁUDIA TREVISAN
DE PEQUIM
Pela terceira vez em três meses,
um grupo de empresários brasileiros desembarca na China com a
esperança de vender produtos ou
realizar negócios com seus pares
do outro lado do mundo.
Desde ontem, pouco mais de 60
empresas estão apresentando na
Expo Brasil-China seus produtos
e serviços, que vão de goiabada e
cachaça a petróleo e aviões. Antes
deles, quase 500 empresários
acompanharam a visita do presidente Lula à China, em maio.
A exposição acontece quando
ainda não saíram do papel alguns
dos acordos assinados durante a
visita do presidente Lula, em
maio. O memorando entre a Petrobras e a Sinopec para exploração conjunta de petróleo em
águas profundas, por exemplo,
não avançou. Também continua
no mesmo estágio o protocolo de
intenções que prevê investimentos do governo chinês em ferrovias e em portos do Brasil.
Organizada pelo petista Wladimir Pomar com apoio de estatais,
a exposição acabou atraindo um
número menor de empresas do
que o planejado. Segundo Pomar,
a expectativa era ter um grupo de
expositores "30% a 40%" maior.
Pelo menos no primeiro dia de
funcionamento da feira, o número de visitantes também parecia
pequeno. Havia mais expositores
e pessoal de apoio no local do que
empresários chineses interessados em produtos brasileiros.
Grande parte dos expositores se
mostrava cético quanto à possibilidade de fechar negócios durante
a exposição. Para eles, o principal
objetivo é marcar presença no
evento e divulgar sua imagem
junto ao público chinês.
Texto Anterior: Barril de pólvora: Queda nas reservas dos EUA eleva preços do petróleo em quase 5% Próximo Texto: Energia Índice
|