São Paulo, quinta-feira, 02 de setembro de 2004

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INTEGRAÇÃO

Evento tem a presença de mais de 60 empresas

Empresários brasileiros realizam exposição para vender a chineses

CLÁUDIA TREVISAN
DE PEQUIM

Pela terceira vez em três meses, um grupo de empresários brasileiros desembarca na China com a esperança de vender produtos ou realizar negócios com seus pares do outro lado do mundo.
Desde ontem, pouco mais de 60 empresas estão apresentando na Expo Brasil-China seus produtos e serviços, que vão de goiabada e cachaça a petróleo e aviões. Antes deles, quase 500 empresários acompanharam a visita do presidente Lula à China, em maio.
A exposição acontece quando ainda não saíram do papel alguns dos acordos assinados durante a visita do presidente Lula, em maio. O memorando entre a Petrobras e a Sinopec para exploração conjunta de petróleo em águas profundas, por exemplo, não avançou. Também continua no mesmo estágio o protocolo de intenções que prevê investimentos do governo chinês em ferrovias e em portos do Brasil.
Organizada pelo petista Wladimir Pomar com apoio de estatais, a exposição acabou atraindo um número menor de empresas do que o planejado. Segundo Pomar, a expectativa era ter um grupo de expositores "30% a 40%" maior.
Pelo menos no primeiro dia de funcionamento da feira, o número de visitantes também parecia pequeno. Havia mais expositores e pessoal de apoio no local do que empresários chineses interessados em produtos brasileiros.
Grande parte dos expositores se mostrava cético quanto à possibilidade de fechar negócios durante a exposição. Para eles, o principal objetivo é marcar presença no evento e divulgar sua imagem junto ao público chinês.


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