DA REDAÇÃO

Após oito pregões em queda, os preços do petróleo tiveram ontem uma alta de quase US$ 2, influenciados pela redução dos estoques do produtos nos EUA para o mais baixo nível em cinco meses. O incêndio de um oleoduto no norte do Iraque e a aproximação do furacão Frances do golfo do México também pesaram negativamente no mercado.
Os contratos negociados para entrega em outubro em Nova York fecharam cotados a US$ 44, após terem chegado aos US$ 44,40 durante o dia: alta de 4,46%. Em Londres, o barril do tipo Brent subiu US$ 1,86, para US$ 41,47, elevação de 4,7%.
O Departamento de Energia dos EUA anunciou que os estoques de petróleo recuaram 4,2 milhões de barris na última semana. A redução das importações e a manutenção do ritmo de atividade das refinarias causaram, segundo o departamento, a redução.
O receio de problemas na produção do Iraque voltou a prejudicar o mercado ontem. Um fotógrafo da agência Reuters testemunhou um incêndio num oleoduto próximo à região produtora de petróleo de Kirkuk, no Iraque.
A chegada do furacão Frances à Flórida, nos EUA, também preocupa. A região é vizinha ao golfo do México, responsável pela produção de 50% do gás natural e do petróleo consumidos nos EUA.
O diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Rodrigo Rato, afirmou ontem ser importante que as nações consumidoras de petróleo reduzam sua demanda por energia e diversifiquem as fontes para compensar o aperto prolongado na oferta global de petróleo.


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