São Paulo, sexta-feira, 02 de setembro de 2005

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BMG afirma que crise não afetou principal negócio

DA REPORTAGEM LOCAL

O BMG diz que o envolvimento de seu nome no noticiário sobre a crise política não prejudicou a captação de recursos nem a demanda por empréstimos consignados, seu principal negócio.
"Não vou falar que não houve impacto na imagem [do banco], não ficamos satisfeitos com isso. Mas não houve conseqüências. Isso não nos trouxe problema que pudesse complicar [a captação de recursos]", afirmou ontem Roberto José Rigotto, vice-presidente-executivo do BMG. "Captamos agora US$ 200 milhões no exterior. Minha carteira segue funcionando normalmente e os empréstimos estão regulares."
Segundo ele, o banco fará tudo que estiver a seu alcance para cobrar as dívidas do PT (R$ 2,4 milhões, sem correção) e de empresas do publicitário Marcos Valério (R$ 35 milhões). No caso da dívida do PT, os ex-dirigentes José Genoino e Delúbio Soares, assim como Valério, já são réus em execução judicial. "O nosso vínculo se restringe aos empréstimos", diz Rigotto. "Era difícil imaginar que o partido não nos pagaria."
O banco provisionou os empréstimos no balanço, considerando-os de difícil recebimento. Não há sinais de arranhões no balanço em razão da crise.


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