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BMG afirma que
crise não afetou
principal negócio
DA REPORTAGEM LOCAL
O BMG diz que o envolvimento de seu nome no noticiário sobre a crise política não
prejudicou a captação de recursos nem a demanda por
empréstimos consignados,
seu principal negócio.
"Não vou falar que não houve
impacto na imagem [do banco], não ficamos satisfeitos
com isso. Mas não houve conseqüências. Isso não nos trouxe
problema que pudesse complicar [a captação de recursos]",
afirmou ontem Roberto José
Rigotto, vice-presidente-executivo do BMG. "Captamos
agora US$ 200 milhões no exterior. Minha carteira segue funcionando normalmente e os
empréstimos estão regulares."
Segundo ele, o banco fará tudo que estiver a seu alcance para cobrar as dívidas do PT (R$
2,4 milhões, sem correção) e de
empresas do publicitário Marcos Valério (R$ 35 milhões).
No caso da dívida do PT, os ex-dirigentes José Genoino e Delúbio Soares, assim como Valério, já são réus em execução judicial. "O nosso vínculo se restringe aos empréstimos", diz
Rigotto. "Era difícil imaginar
que o partido não nos pagaria."
O banco provisionou os empréstimos no balanço, considerando-os de difícil recebimento. Não há sinais de arranhões
no balanço em razão da crise.
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