DA REPORTAGEM LOCAL

Funcionários da Toyota, em Indaiatuba, no interior paulista, cruzaram os braços ontem em solidariedade aos empregados demitidos na Volkswagen de São Bernardo do Campo na última terça-feira.
A montadora emprega nessa unidade 1.600 trabalhadores, que produzem os modelos Corolla e Corolla Sielder. Na semana passada, a Toyota anunciou que investirá US$ 42 milhões em uma nova fábrica para fabricar peças para o mercado externo.
A manifestação foi coordenada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e região e por sindicatos ligados à Intersindical -uma corrente de sindicatos que são cutistas e independentes, mas deixaram a CUT neste ano.
Na Baixada Santista, 90 sindicatos ligados a quatro centrais (Força Sindical, CUT, CGT, Nova Central) e à União Portuária, entidade que agrupa dez sindicatos da região, fizeram manifestações na rodovia Piaçagüera-Guarujá. A estrada foi interditada das 6h às 9h, na altura do km 262, em Cubatão e causou lentidão de 10 km.
No ABC, a VW informa que ontem não haveria expediente por causa da Semana Volkswagen -quando a jornada é reduzida de segunda a quinta para ajuste na produção. Para o sindicato dos metalúrgicos, mesmo com a jornada menor, 40% dos 12,4 mil empregados deveriam estar na fábrica, mas deixaram de trabalhar por causa da greve na empresa. (CR)


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