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Furacões pressionam
os preços do petróleo
DA REDAÇÃO
Furacões cruzando as bacias
petrolíferas e refinarias dos EUA,
reservas norte-americanas em
queda e perspectiva de guerra no
Oriente Médio. Esses três fatores
pressionaram as cotações do petróleo ontem, e o barril voltou a
ser negociado acima de US$ 31, ficando perto de atingir o maior
preço em 19 meses.
Na Bolsa Mercantil de Nova
York, depois de ter atingido uma
cotação máxima de US$ 31,18 ao
longo do dia, o petróleo encerrou
sendo vendido a US$ 30,83, com
valorização de 1,25% em relação
ao dia anterior. Em Londres, na
Bolsa Internacional do Petróleo, o
barril do tipo Brent subiu 0,9% e
fechou cotado a US$ 29,01.
O furacão Isidore provocou
uma redução na produção das refinarias da Costa Leste norte-americana na semana passada.
Como consequência, as reservas
de petróleo dos EUA caíram em
13,9 milhões de barris, o maior recuo desde 1984. Os dados foram
divulgados depois do encerramento do pregão, mas já eram esperados pelos analistas.
Depois do Isidore, o furacão Lili
se aproxima dos EUA, trazendo
consigo o temor de uma nova
queda na produção na bacia do
golfo do México.
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