São Paulo, quinta, 2 de outubro de 1997.




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Kodak substitui importação de filmes com fábrica no AM

ANA MARIA GUARIGLIA
Enviada especial a Manaus

A Kodak inaugurou ontem uma nova fábrica em Manaus (AM), no distrito industrial da cidade, ocupando 5.600 metros quadrados.
A unidade, já em atividade, responde pelo corte e acabamento de filmes em cores 35 mm, papel também em cores e preto-e-branco e filmes para raios-X, antes importados do México e dos EUA.
Gerald Herbert Greene, 52, presidente da empresa no país, disse que os investimentos na compra do imóvel e de máquinas somaram cerca de US$ 11 milhões.
"Para os próximos três anos, estão previstos investimentos acima de US$ 90 milhões, somados aos US$ 350 milhões já investidos no Brasil, e que virão implementar novos projetos", disse.
Os novos projetos incluem a possibilidade de fabricação de equipamentos digitais, filmes preto-e-branco, que podem ser revelados em uma hora pelo processo dos filmes em cores, e câmeras APS, sigla em inglês para sistema avançado de fotografia, que produz fotos em três formatos, incluindo foto panorâmica.
Para Jarbas Mendes, 47, diretor do Consumer Image, a aquisição dessa nova unidade demonstra a importância estratégica do mercado nacional para a Kodak, que tem enorme potencial de crescimento.
"Apesar de o país possuir 160 milhões de habitantes, apenas um terço da população consome um rolo de filme fotográfico por ano. É um número baixo, se compararmos o Brasil a outros países da América Latina, como a Argentina, onde o índice chega a 60% ou a Colômbia, com 80%", afirmou.


A jornalista Ana Maria Guariglia viajou a Manaus a convite da Kodak.



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