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REFRIGERANTES
Compra da Pepsi pela Brahma é oficializada
da Redação
A Brahma, do grupo Garantia,
informou ontem a Bolsa de Valores de São Paulo que chegou a um
"acordo de princípio" pelo qual
irá adquirir a totalidade das subsidiárias brasileiras da Buenos Aires
Embotelladora S/A (Baesa).
A Baesa, empresa argentina, detém a concessão para a produção e
distribuição de produtos da marca
Pepsi-Cola na região Sul e parte da
Sudeste no Brasil. Tem operações
na Argentina, Uruguai e Chile.
O valor da compra não foi revelado à Bovespa. Mas pode ser o
maior negócio do setor de refrigerantes desta década no Brasil.
As negociações de compra da
parte brasileira da Baesa estavam
emperradas por causa das dívidas.
Calcula-se que, juntando ações
trabalhistas e dívidas bancárias, a
empresa tenha passivo de US$ 55
milhões a US$ 100 milhões no Brasil. O total da dívida da Baesa S/A
chega a US$ 600 milhões.
As dificuldades começaram em
94, quando a Pepsi resolveu investir US$ 300 milhões na expansão
no Brasil. Os juros subiram e a
marca não conseguiu tomar da
Coca-Cola a fatia de mercado brasileiro esperada.
"Condições prévias"
Segundo a Brahma, a efetivação
da operação de compra da Baesa
no Brasil depende do preenchimento de diversas condições prévias relativas às sociedades cujas
cotas serão adquiridas, ao franqueador e aos credores, "condições essas cuja verificação deverá
ocorrer nas próximas semanas".
Para a Brahma, é prematuro antecipar qualquer estimativa de investimentos ou dos efeitos sobre
os seus resultados decorrentes
dessa aquisição, "considerando a
relevância e a complexidade dessas condições precedentes".
A Brahma se comprometeu, tão
logo seja oficializada a aquisição, a
prestar mais informações.
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