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São Paulo, domingo, 02 de novembro de 2003

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Renda menor e preço mais alto agravam quadro

DA REPORTAGEM LOCAL

A queda de renda e o alto custo dos remédios estão minando a saúde do brasileiro e, quanto menor a renda do trabalhador, mais grave é o quadro. Segundo estudo do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas), os consumidores de medicamentos das faixas de menor renda gastam R$ 30 por mês com os produtos, enquanto no topo da pirâmide o gasto per capita chega a R$ 102,90 mensais.
Ao não seguirem o tratamento prescrito, os pacientes recaem e voltam à rede de atendimento, incorrendo em novos custos. Por isso, grandes empresas têm criado planos farmacêuticos para seus funcionários.
Resultado da fusão de 16 empresas do grupo Telebrás, a Telemar consolidou e aprimorou o benefício "farmácia" herdado das estatais. Cada funcionário tem direito a uma cota para gastos com medicamentos para a família limitada a R$ 150 mensais ou R$ 600 anuais.
"Com base na demanda, conseguimos descontos de cerca de 25% nos preços", diz Élida de Souza, gerente de benefícios da empresa.
A Telemar tem hoje um índice de realização de consultas 13% inferior à media dos planos de saúde do mesmo padrão, administrados pela Sul América, a gestora de seu plano médico. (SB)


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