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Grupos nacionais também crescem
da Reportagem Local
Não foram só os bancos estrangeiros que ampliaram seus tentáculos sobre o sistema financeiro
nacional. Os grandes jogadores
brasileiros também tiveram que
investir para garantir suas posições.
É o caso do Unibanco, que comprou o Nacional em 96; do Bradesco, que adquiriu o BCN e outros
bancos menores; e do Itaú, que
comprou os bancos estaduais do
Rio de Janeiro e de Minas Gerais,
além do Banco Francês e Brasileiro
(BFB).
O resultado foi o aumento da
concentração do sistema. Segundo
a EFC, em 94 os 20 maiores bancos
privados tinham 31% dos ativos
totais do sistema brasileiro, que
eram de US$ 525 bilhões. Em 98,
essa concentração cresceu para
39% dos ativos, que em junho
eram de US$ 629,3 bilhões.
O fim da inflação, que proporcionava ganhos sem muito esforço
para os bancos, levou ao enxugamento do setor. Ao mesmo tempo,
o governo passou a permitir o ingresso de grupos estrangeiros, na
rota da globalização.
(VA)
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