São Paulo, domingo, 3 de janeiro de 1999

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Grupos nacionais também crescem

da Reportagem Local

Não foram só os bancos estrangeiros que ampliaram seus tentáculos sobre o sistema financeiro nacional. Os grandes jogadores brasileiros também tiveram que investir para garantir suas posições.
É o caso do Unibanco, que comprou o Nacional em 96; do Bradesco, que adquiriu o BCN e outros bancos menores; e do Itaú, que comprou os bancos estaduais do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, além do Banco Francês e Brasileiro (BFB).
O resultado foi o aumento da concentração do sistema. Segundo a EFC, em 94 os 20 maiores bancos privados tinham 31% dos ativos totais do sistema brasileiro, que eram de US$ 525 bilhões. Em 98, essa concentração cresceu para 39% dos ativos, que em junho eram de US$ 629,3 bilhões.
O fim da inflação, que proporcionava ganhos sem muito esforço para os bancos, levou ao enxugamento do setor. Ao mesmo tempo, o governo passou a permitir o ingresso de grupos estrangeiros, na rota da globalização. (VA)



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