São Paulo, domingo, 03 de fevereiro de 2002 |
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PAINEL S.A. Recorde A Petrobras anuncia amanhã um novo recorde na produção mensal de petróleo no Brasil. Em janeiro, a média na produção foi de 1,489 milhão de barris por dias, um crescimento de 11,5% em relação à média diária de 2001. Em relação a dezembro, a média cresceu 1,4%. Novos poços José Carlos Coutinho, diretor de exploração e produção da Petrobras, explica que esse aumento na produção se deve à entrada em operação de mais quatro poços de petróleo na bacia de Campos (RJ). Investimento O BNDES aprovou financiamento de R$ 9,7 milhões para modernização e ampliação de um dos mais antigos hospitais do Brasil, o da Ordem Terceira, em Belém (PA), inaugurado em 1867. O investimento total da Ordem será de R$ 33 milhões. Pesquisa De acordo com levantamento do BNDES, a região Norte é a que tem o menor número de leitos por mil habitantes: 2,01. O curioso é que o melhor índice do Brasil não é o do Sul ou Sudeste, e sim do Centro-Oeste, com 3,36 leitos por mil habitantes. O Sul fica em segundo, e o Sudeste, em terceiro. Arrecadação Nos últimos dois anos, o valor de tributos estaduais arrecadados pelo Banco do Brasil saltou de R$ 9,4 bilhões, em 1999, para R$ 25,8 bilhões, em 2001. Na esfera municipal, a arrecadação passou de R$ 1,5 bilhão para R$ 2,7 bilhões, no mesmo período. Direitos autorais O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição de Direitos Autorais (Ecad) já tem seu slogan para o Carnaval: "Não deixe o respeito sambar neste Carnaval". A meta é superar em 15% a arrecadação de 2001 e chegar a R$ 4,5 milhões. Aprovação A união da HP com a Compaq, anunciada em setembro, acaba de ser aprovada pela Comissão Européia. Para o braço executivo da União Européia, não há risco de aumentos excessivos de preços. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Nem tudo são flores
Se o superávit primário de
3,8% do PIB obtido no ano passado, acima dos 3,5% do PIB
acertados com o FMI, foi motivo
de comemorações, a má notícia
ficou por conta da dívida líquida
do setor público. No ano passado, a dívida subiu cerca de R$
100 bilhões em relação a 2000, o
equivalente a 53,3% do PIB. No
final de 2000, a dívida representava 49,4% do PIB, e, no início
do governo FHC, 30%. Os vilões
desse aumento da dívida do ano
passado foram o câmbio e os juros. Para o economista Raul Velloso, o governo precisa encontrar uma forma urgente de convencer os credores de sua capacidade de pagamento da dívida
a longo prazo e começar a reduzir os juros. "O grande desafio
do BC é mudar o patamar de juros", diz Velloso. |
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