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Falta de vagas é
maior nas regiões
metropolitanas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Janeiro é mês em que, tradicionalmente, o desemprego cai. No primeiro janeiro
do governo Lula, os números não foram animadores.
Enquanto o Caged (Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados) registrou
um ligeiro aumento de
0,16% no número de empregos com carteira assinada no
país, as pesquisas do IBGE e
do Dieese mostraram aumento do desemprego.
De acordo com o IBGE, a
taxa de desemprego de janeiro foi de 11,2%, 0,7 ponto
percentual maior do que no
mês anterior. O desemprego
em São Paulo atingiu 18,6%,
ou cerca de 1,75 milhão de
pessoas, um crescimento de
0,7 ponto percentual em relação a janeiro de 2002, segundo o Dieese.
O cruzamento das pesquisas feito pelo Ministério do
Trabalho indica que o problema está concentrado nas
regiões metropolitanas. Há
uma divergência em relação
a São Paulo: os dados do Caged não batem com os da
PED (Pesquisa de Emprego
e Desemprego).
A comparação é complicada porque as pesquisas têm
metodologias diferentes, e
os universos pesquisados
também são diferentes.
O Caged se baseia na declaração das empresas (repassadas uma vez por mês
ao Ministério do Trabalho)
sobre a movimentação dos
trabalhadores com carteira
assinada.
A PME (Pesquisa Mensal
de Emprego) do IBGE pesquisa o número de pessoas
que procuram trabalho nos
30 dias anteriores ao da pesquisa e não exerceram nenhum trabalho nos últimos
sete dias. É o chamado desemprego aberto.
A PED mede o desemprego oculto, que leva em conta
também pessoas que fizeram trabalhos não-remunerados ou não procuraram
emprego nos 12 meses anteriores à pesquisa.
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