São Paulo, terça-feira, 03 de abril de 2007

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Com dados negativos dos EUA, Bolsa de SP cai 0,45%

Duas ações fazem estréia na Bovespa; dólar cai a R$ 2,048

FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

No primeiro dia útil do mês, a Bolsa de Valores de São Paulo acabou por encerrar em queda, de 0,45%. Após operar em baixa durante todo o pregão, ao menos a Bovespa se recuperou um pouco no fim do dia -no pior momento de ontem, chegou a registrar baixa de 1,27%.
No mercado acionário americano, que tem influência decisiva no desempenho da Bovespa, o dia também foi fraco. Mas o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, conseguiu terminar com alta de 0,23%, ajudado por notícias corporativas.
Já números fracos da atividade manufatureira dos EUA elevaram os temores em relação ao ritmo de crescimento no país e prejudicaram o desempenho das Bolsas.
Do mercado imobiliário, veio a notícia ruim de que a New Century Financial, empresa financeira especializada em crédito imobiliário de segunda linha, pediu proteção contra sua falência. Isso repercutiu negativamente nos papéis dos bancos nos EUA, que caíram com receios sobre prejuízos que o segmento pode ter com uma crise imobiliária.
O índice de ações de bancos Philadephia Keefe Bruyette & Woods teve ontem perdas de 1,5% -o mais pesado recuo em cerca de 20 dias.
A Bolsa de Nova York só conseguiu terminar o dia em alta devido a notícias corporativas, como a venda da processadora de cartões First Data para a empresa de "private equity" Kohlberg Kravis Roberts.
No mercado de câmbio brasileiro, o dólar retornou a seus mais baixos patamares do ano. Com queda de 0,58%, o dólar recuou para R$ 2,048.
O risco-país marcava no fim do dia 166 pontos -menor nível histórico.

Ações
Duas empresas estrearam na Bovespa ontem. O Banco Pine e a construtora e Even passaram a ter suas ações negociadas na Bolsa paulista.
Com essas novas entradas, já são 11 as companhias que estrearam na Bovespa neste ano.
As ações da Embratel Participações estiveram entre os destaques ontem. A ON subiu 17,44%, e a PN, 16,27%.
As valorizações foram resultado da informação de que a Telmex ampliou o prazo da oferta de compra de ações da Embratel que ainda estão no mercado.


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