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TRABALHO
Greve dos Correios continua em SP, mas termina no DF
MARINA GAZZONI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Com dois dias de greve dos
funcionários dos Correios,
um sindicato já decidiu voltar ao trabalho. Os funcionários dos Correios de Brasília
foram os primeiros aceitar a
proposta do governo e encerraram a greve. Com exceção
do Distrito Federal, a greve
continua nos demais Estados.
Os Correios propuseram
anteontem a prorrogação do
pagamento do abono emergencial de 30% do salário dos
funcionários, suspenso em
março, por mais 90 dias e depois torná-lo definitivo como adicional de periculosidade.
Segundo Francisco José
Nunes, um dos diretores da
Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em
Empresas de Correios e Telégrafos e Similares), os 22
sindicatos que estão em greve receberão uma cópia da
proposta do governo e farão
assembléias para votar a
continuidade da paralisação.
"A Federação e o comando
de greve não têm posição [sobre a proposta do governo].
Depende do que for decidido
pela maioria dos sindicatos."
O Sintect-SP (Sindicato
dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares de São Paulo)
se reuniu ontem e aprovou,
em assembléia, a manutenção da greve.
Os Correios disseram que
não receberam nenhum comunicado oficial sobre a decisão dos trabalhadores. Segundo a instituição, os serviços de Sedex 10, Sedex Hoje e
Disk Coleta permanecerão
interrompidos até que a greve seja encerrada oficialmente, mas as agências continuam funcionando normalmente.
Dos 106.092 funcionários
que deveriam trabalhar ontem, 20.901 faltaram porque
aderiram à greve -desses,
18.702 são carteiros-, informaram os Correios.
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