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Aprenda como evitar riscos em cenário incerto
DA REPORTAGEM LOCAL
Para analistas, numa conjuntura em mudança como
a atual, o melhor é se mexer
pouco. "O investidor correrá
riscos se se movimentar de
uma aplicação para outra",
diz Marcelo Giufrida, vice-presidente da Anbid.
Se até o momento a troca
de aplicações tem o custo de
uma CPMF (0,38%), a partir
de agosto, com a entrada da
conta investimento, migrar
entre fundos ficará fácil.
O risco neste momento é
que, a cada solavanco até
que o quadro externo e interno se defina, o investidor
passe a saltar de galho em
galho, colhendo mais prejuízos do que ganhos.
Eduarda de La Rocque, diretora-executiva da RiskControl, recomenda que o
investidor planeje suas finanças e faça uma análise
prospectiva, em vez de olhar
para a rentabilidade passada
das aplicações.
"Faça um planejamento financeiro e patrimonial, avaliando quais são seus objetivos e compromissos de curto e médio prazos. Isso permite alocar recursos em diferentes aplicações, de maturação de curto ou longo prazo, dependendo do objetivo
a ser alcançado", diz.
Também não há tempo
certo para ficar em cada aplicação. "O fundamental é
olhar sempre a relação risco-retorno esperada para o futuro", afirma.
(SB)
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