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Mercado vê caso
particular, e não
consolidação
DA REPORTAGEM LOCAL
O negócio fechado entre o
banco Itaú e o Bank of America
não significa uma retomada do
processo de consolidação bancária no país. "Este foi um caso
particular em que o Bank of
America não vende ativos, mas
busca uma parceria e uma presença no mercado brasileiro, a
exemplo do que fez no México
e na China", diz Roberto Setúbal, presidente do Itaú.
Segundo ele, há poucos bancos no mercado local e seus
acionistas não estão dispostos a
vendê-los. Nas últimas semanas, entretanto, uma profusão
de boatos circularam no setor
dando conta de que outras
transações estariam sendo armadas.
O UBS (União de Bancos Suíços) estaria negociando a compra do Pactual, segundo diversas fontes do mercado. Outros
bancos de varejo - de médio e
grande porte- também estariam sendo analisados por
bancos estrangeiros.
Alguns especialistas, entretanto, dizem que não há um cenário favorável à consolidação
bancária. Com o processo de
queda dos juros e estabilidade
econômica, a tendência é a expansão do setor bancário e cada instituição busca crescer organicamente, ampliando seus
próprios negócios.
O setor trabalha na perspectiva de o Brasil tornar-se "investment grade" (grau de investimento) e, quando isso ocorrer,
acredita-se que os bancos estrangeiros presentes no país
melhorarão sua capacidade de
competir, pois podem oferecer
aos clientes acesso ao mercado
internacional. Nesse sentido,
parcerias como a firmada entre
Itaú e Bank of America ganharão importância.
(SB)
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