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Governo quer que Furnas não vá à Justiça
DA SUCURSAL DO RIO
O presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz
Lopes, disse que recomendou ao presidente de Furnas, Luiz Paulo Conde,
que não entre na Justiça
contra a vitória do consórcio Energia Sustentável,
formado por Suez, Camargo Corrêa, Eletrosul e
Chesf no leilão da usina de
Jirau, no rio Madeira.
"A recomendação que
dei ao presidente de Furnas é que não cabe esse tipo de ação. O governo ficou satisfeito com o resultado do leilão."
Lopes disse que a mudança no projeto deve ser
analisada pela Aneel
(Agência Nacional de
Energia Elétrica) e pelo
Ibama. Furnas participou
do leilão com a Odebrecht.
Segundo ele, a concorrência entre subsidiárias
da estatal não deverá se repetir. "Competição entre
subsidiárias da Eletrobrás
não existirá na minha gestão. Hoje a Eletrobrás está
com nova forma de gestão
corporativa e não cabe isso. A decisão de quem vai
entrar nos leilões será da
Eletrobrás por meio do
seu conselho de administração." Ele diz que a disputa atual foi definida antes da sua entrada.
O diretor-geral da
Aneel, Jerson Kelmann,
disse que o consórcio só
apresentou a concepção
básica do projeto e a agência ainda vai examiná-lo
para avaliar os efeitos da
mudança da usina.
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