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Vaivém das commodities
MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br
PREÇO COMPENSA
Os bons preços da soja no
mercado internacional podem
compensar a perda dos sojicultores brasileiros com o real valorizado. Com isso, deve haver
recuperação da área plantada
com a oleaginosa na safra
2007/8. A avaliação é de Anderson Galvão, especialista em soja da consultoria Céleres, de
Uberlândia (Minas Gerais).
COMO FICOU
A safra 2006/7 de soja ficou
em 59 milhões de toneladas. É
o que aponta o mais recente
acompanhamento de safra da
consultoria Céleres. Esse volume supera em 6,6% o obtido na
safra 2005/6.
PRODUTIVIDADE
Galvão afirma que a pesquisa
da Céleres indicou produtividade de 2.834 quilos na safra
2006/7, 14,2% acima do volume registrado no período anterior. A área cultivada foi de 20,8
milhões de hectares.
LANÇAMENTO
Conforme pedido feito no
mês passado na Comissão de
Valores Mobiliários, o frigorífico Minerva deve colocar 24 milhões de ações no mercado. O
início de operação na Bovespa
está previsto para o dia 20 deste
mês.
ABAIXO DO PREVISTO
A Céleres está revisando as
exportações de milho para 7,3
milhões de toneladas neste
ano. Se confirmado, o volume
supera em 68% o de 2006, mas
fica abaixo dos 8 milhões de toneladas da estimativa anterior.
LOGÍSTICA E PREÇOS
Leonardo Sologuren, especialista em milho na mesma
consultoria, diz que a meta de 8
milhões de toneladas não será
atingida porque um problema
de logística e a conseqüente liquidação dos preços limitará as
exportações.
CEREAIS
A alta de preços no mercado
internacional -56% nos últimos 12 meses- e a baixa produção interna na última safra
elevaram os gastos do país com
as importações de trigo. No
mês passado, os moinhos gastaram US$ 158 milhões, 72% a
mais do que em junho de 2006,
segundo a Secex (Secretaria de
Comércio Exterior).
MERCADO AQUECIDO
As importações de adubos e
fertilizantes se mantêm aquecidas e atingiram US$ 438 milhões no mês passado, 315% a
mais do que em igual período
do ano passado. Os dados foram divulgados ontem pela Secex.
PONTOS-CHAVE
Pratini de Moraes, ex-ministro da Agricultura e atual presidente da Abiec, diz que dois
itens devem reger o agronegócio brasileiro: sanidade e tecnologia. A sanidade significa vendas no presente. Já a tecnologia
é uma garantia de produção e
de vendas no futuro.
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