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Com mais compra,
expectativa para
saldo é mantida
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Apesar da robustez do superávit da balança comercial, o governo não altera a
previsão de saldo de US$ 28
bilhões para o ano, em razão
do esperado aumento das
importações.
Para o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento,
Ivan Ramalho, a maioria dos
principais produtos de exportação, como material de
transporte e soja, não será
afetada pelo crescimento da
demanda interna. No setor
de material de transportes,
por exemplo, existiria capacidade ociosa para atender o
mercado interno e o externo.
Do lado das importações, a
expectativa de crescimento
maior é para máquinas e
equipamentos, que hoje são
os produtos com o menor
índice de aumento.
Desde o início do ano, as
importações que mais cresceram foram as de petróleo e
seus derivados, pressionadas pelo aumento de preços.
No segundo lugar, estão as
matérias-primas, que muitas vezes são reexportadas
na forma de produtos finais.
Em julho, as importações
que mais cresceram foram
as de bens de consumo.
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