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São Paulo, quarta-feira, 03 de setembro de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Com alta de 0,67% ontem, Bovespa tem ganho de 37% no ano; risco-país fechou a 685 pontos

Bolsa tem maior nível em mais de 2 anos

DA REPORTAGEM LOCAL

O bom humor segue dando o tom no mercado financeiro. A Bolsa de Valores de São Paulo voltou a subir. O dólar e o risco-país recuaram.
Em um valor não registrado desde junho, o risco-país encerrou ontem a 685 pontos, em baixa de 2,56%. O dólar caiu 0,80%, para fechar as operações a R$ 2,962.
Já a Bovespa alcançou novo nível recorde. A valorização de 0,67% registrada no pregão de ontem fez o Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) encerrar os negócios aos 15.454 pontos, maior patamar desde junho de 2001.
Apesar de analistas esperarem o início de uma realização de lucros no mercado acionário em breve, as projeções futuras apontam espaço para a Bolsa ainda subir um pouco. Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), o contrato com prazo em outubro fechou projetando o Ibovespa a 15.808 pontos.
O volume negociado no pregão de ontem foi forte mais uma vez. Os 49 mil negócios registrados na Bolsa giraram R$ 946,8 milhões.
A valorização da Bovespa no ano alcançou ontem os 37,1%. Mesmo assim, a captação líquida (diferença entre aplicações e saques) dos fundos de ações estava negativa, no último dia 27, em R$ 1,3 bilhão no ano, segundo a Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento).
As ações do setor de telefonia foram o destaque do pregão de ontem. O Itelecom, índice que acompanha as ações de teles, fechou com ganho de 1,4%.
Entre as maiores altas do dia ficaram os papéis da CRT Celular e da Tele Nordeste Celular. As ações preferenciais "A" da CRT Celular subiram 3,9%, seguidas pelo papel PN da Tele Nordeste Celular, que ganhou 3,5%.

Melhor cenário
A queda do risco-país é um bom sinal para empresas e instituições financeiras, além do governo, que queiram captar no exterior.
O risco-país, medido pelo JP Morgan, é um indicador da confiança dos investidores internacionais. Quanto menor, maiores as chances e menores os custos para se fechar operações de captações privadas e públicas lá fora.
Os C-Bonds, papéis da dívida brasileira de maior liquidez, encerraram ontem vendidos a US$ 0,8988, com alta de 0,15%.
(FABRICIO VIEIRA)


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