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MERCADO FINANCEIRO
Com alta de 0,67% ontem, Bovespa tem ganho de 37% no ano; risco-país fechou a 685 pontos
Bolsa tem maior nível em mais de 2 anos
DA REPORTAGEM LOCAL
O bom humor segue dando o
tom no mercado financeiro. A
Bolsa de Valores de São Paulo voltou a subir. O dólar e o risco-país
recuaram.
Em um valor não registrado
desde junho, o risco-país encerrou ontem a 685 pontos, em baixa
de 2,56%. O dólar caiu 0,80%, para fechar as operações a R$ 2,962.
Já a Bovespa alcançou novo nível recorde. A valorização de
0,67% registrada no pregão de
ontem fez o Ibovespa (principal
índice da Bolsa paulista) encerrar
os negócios aos 15.454 pontos,
maior patamar desde junho de
2001.
Apesar de analistas esperarem o
início de uma realização de lucros
no mercado acionário em breve,
as projeções futuras apontam espaço para a Bolsa ainda subir um
pouco. Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), o contrato
com prazo em outubro fechou
projetando o Ibovespa a 15.808
pontos.
O volume negociado no pregão
de ontem foi forte mais uma vez.
Os 49 mil negócios registrados na
Bolsa giraram R$ 946,8 milhões.
A valorização da Bovespa no
ano alcançou ontem os 37,1%.
Mesmo assim, a captação líquida
(diferença entre aplicações e saques) dos fundos de ações estava
negativa, no último dia 27, em R$
1,3 bilhão no ano, segundo a Anbid (Associação Nacional dos
Bancos de Investimento).
As ações do setor de telefonia
foram o destaque do pregão de
ontem. O Itelecom, índice que
acompanha as ações de teles, fechou com ganho de 1,4%.
Entre as maiores altas do dia ficaram os papéis da CRT Celular e
da Tele Nordeste Celular. As
ações preferenciais "A" da CRT
Celular subiram 3,9%, seguidas
pelo papel PN da Tele Nordeste
Celular, que ganhou 3,5%.
Melhor cenário
A queda do risco-país é um bom
sinal para empresas e instituições
financeiras, além do governo, que
queiram captar no exterior.
O risco-país, medido pelo JP
Morgan, é um indicador da confiança dos investidores internacionais. Quanto menor, maiores
as chances e menores os custos
para se fechar operações de captações privadas e públicas lá fora.
Os C-Bonds, papéis da dívida
brasileira de maior liquidez, encerraram ontem vendidos a US$
0,8988, com alta de 0,15%.
(FABRICIO VIEIRA)
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