São Paulo, quarta-feira, 03 de dezembro de 2008

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br

PREVENIR
Luís Carlos Guedes Pinto, ex-ministro da Agricultura e atual atual vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil, sempre defendeu mudanças na estrutura de política agrícola. Na visão dele, é melhor prevenir do que remediar eventuais problemas.

RENDA AO PRODUTOR
Na avaliação de Guedes, o produtor tem de ter estabilidade de renda, que passa não só por ampliações dos seguros de produção e de preços, mas até por medidas de apoio no mercado futuro. Isso dará tranqüilidade ao produtor e atrairá outros fornecedores de crédito para o sistema.

MEDIDA PIONEIRA
Participando ontem de evento em São Paulo, o ex-ministro descobriu que o governo paulista está adotando uma medida inédita nesse sentido: vai subsidiar opções para os produtores paulistas. "É mais um pioneirismo do secretário [paulista de Agricultura], João Sampaio", afirmou Guedes.

ORÇAMENTO
O governo paulista, que já subsidia 25% do prêmio do seguro agrícola, além dos 50% subsidiados pelo governo federal, colocou no Orçamento do próximo ano também o subsídio às opções. Guedes pediu os documentos desse mecanismo a Sampaio e está levando a idéia para Brasília.

MAIS QUEDAS
Os produtos agrícolas tiveram mais um dia de quedas ontem nos mercado de Chicago e de Nova York. As maiores quedas em Chicago ficaram para o complexo soja, que teve perda de 2%. Com isso, a queda acumulada em 12 meses já supera os 20%.

PROJEÇÕES REVISTAS
As exportações brasileiras de frango não deverão atingir mais os 4 milhões de toneladas neste ano, como previa a Abef (Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos). A revisão se deve à queda de embarques no mês passado, que foi de 220 mil toneladas, contra 299 mil em novembro de 2007.

AINDA MAIOR
Os novos números da Abef indicam para um volume entre 3,6 milhões e 3,7 milhões de toneladas, número que, se confirmado, ainda mostrará crescimento em relação aos 3,3 milhões de 2007.

PERDA DE PREÇO
A cotação do boi voltou cair no início deste mês. Ontem, alguns frigoríficos chegaram a oferecer R$ 84 pela arroba de bois prontos para abate. Na média, os preços ficaram em R$ 86, mas alguns frigoríficos ainda pagavam R$ 88, como apurou a Folha.


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