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Venda de brinquedos fecha o ano com recorde
DA REPORTAGEM LOCAL
Se, por um lado, o brasileiro
comprou menos eletroeletrônico
em 2001, por outro, comprou
muito mais brinquedos no ano.
Dados que acabam de ser finalizados pela Abrinq (Associação Brasileira das Indústrias de Brinquedos) mostram que o setor bateu
recorde de vendas em unidades
no último ano.
Foram comercializados 230 milhões de brinquedos no ano passado, um número 15% maior do
que o apurado em 2000. O faturamento alcançou R$ 924 milhões,
8% maior do que o do ano anterior, informa o balanço. Ao mesmo tempo, o preço dos brinquedos caiu. A redução foi de 5,8%
em comparação a 2000.
Os resultados foram consequência do movimento de substituição de importações, que ganhou força a partir do segundo
semestre. Isso ocorreu devido à
valorização do dólar, que chegou
a 19% em 2001.
"Tínhamos 2,5 mil lançamentos, uma estratégia de marketing
agressiva e preços competitivos. E
o melhor: somos um setor que depende menos da variação da renda", diz Synésio da Costa, presidente da Abrinq.
"Isso porque ninguém deixa de
dar ao filho um novo presente,
mesmo o mais barato, no Dia das
Crianças ou no Natal."
Entre todos os segmentos pertencentes ao setor de bens duráveis, o de brinquedos apresentou
o melhor resultado no ano.
Como ficará 2002
Ainda há poucas expectativas
das entidades setoriais para este
ano. O setor eletroeletrônico, por
exemplo, espera uma leve recuperação no ano, como consequência
de uma possível redução nas taxas
de juros. Não há grandes expectativas de aumento de renda do brasileiro, o que beneficiaria diretamente os fabricantes de TVs e videocassetes.
Já os fabricantes de roupas
crêem em uma elevação de 5%
nas vendas, uma taxa menor do
que a esperada para o ano passado (9%), entretanto, mais facilmente de ser atingida.
(AM)
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