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Construção civil
fecha 2001 com
forte retração
da redação
O Sinduscon-SP (Sindicato da
Industria da Construção Civil de
São Paulo) elaborou estudo que
registra queda de 1%, em 2001, no
setor de construção civil brasileiro, em relação ao ano 2000. A entidade responsabilizou a crise de
energia, as altas taxas de juros e a
retração no crescimento econômico do país, no ano passado, para justificar o mau resultado.
Em 2000, o setor acusou crescimento de 2,1% em relação a 1999,
ano que registrou queda de 3,2%,
invertendo uma tendência de
crescimento que vinha desde o
início do plano real. Com a recuperação de 2000, inferior à queda
abrupta de 99, o mercado deve
contabilizar uma retração real
ainda mais acentuada em 2001 do
que 1%, já que o déficit dos últimos três anos nesse setor pode
chegar, na verdade, a mais de 2%.
De acordo com o economista do
Sinduscon-SP, Alexandre Guazzelli, "para 2002 a perspectiva é
que o mercado cresça exatos 2%,
o que daria início a uma inversão
positiva na curva de crescimento
do setor". "A construção civil tende a acompanhar o desempenho
da economia do país como um todo. Como o crescimento do PIB
(Produto Interno Bruto) esperado para 2002 é de 2%, então, esperamos também 2% para a construção", diz.
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