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TENDÊNCIA
Analistas esperam onda de negócios
Alemães temem "ataque" estrangeiro
das agências internacionais
A fusão entre Vodafone e
Mannesmann enfrentava a resistência tanto dos executivos
da empresa alemã quanto dos
seus funcionários.
Analistas avaliam que o acordo entre Vodafone e Mannesmann põe em xeque a pouca
vontade da Alemanha em abrir
sua economia e permitir que
algumas de suas maiores indústrias do pós-guerra acabem
nas mãos de estrangeiros.
A expectativa dos analistas é
que a fusão seja a primeira de
uma onda de negócios envolvendo companhias alemãs de
telecomunicações, bancos etc.
A Mannesmann ocupava
uma posição tradicional no setor de engenharia quando se
voltou para o setor de telecomunicações na última década.
A empresa investiu tanto na telefonia fixa quanto na celular.
Em 97, a Mannesmann tirou
da Deutsche Telekom o primeiro lugar no setor de telefonia celular. No ano passado,
adquiriu o controle da italiana
Omnitel Pronto italia, a segunda maior do país, e a Orange, a
terceira maior do Reino Unido.
No ano passado, a Vodafone
se unir à AirTouch, que adquiriu por cerca de US$ 60 bilhões.
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