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Bradesco paga juros menores nos EUA
da Reportagem Local
O Bradesco passou bem pelo
primeiro teste de uma empresa
brasileira no mercado financeiro
internacional depois da alta dos
juros nos Estados Unidos, anunciada na quarta-feira.
O banco brasileiro captou recursos pagando exatamente a
mesma taxa de juros que havia sido utilizada na semana passada.
Como a taxa básica dos EUA subiu, é sinal de que a diferença de
juros exigida pelos investidores
estrangeiros para emprestar a
empresas brasileiras caiu.
"O fato de os investidores não
terem exigido um prêmio adicional depois da alta dos juros nos
EUA é um sinal evidente de que as
condições estão melhorando para
as empresas brasileiras no exterior", diz José Guilherme Lembi,
diretor executivo da área internacional do Bradesco.
A captação de ontem somou
US$ 50 milhões em eurobônus,
com vencimento em dois anos. O
Bradesco está pagando taxa de
9% ao ano (2,66% acima do que
remuneram os títulos do Tesouro
norte-americano).
Na primeira etapa da captação,
na semana passada, o Bradesco
havia levantado US$ 150 milhões,
também usando a taxa de 9% ao
ano, o que correspondia a um
prêmio de 2,77% acima do que é
pago pelos títulos dos EUA.
Nem a possibilidade de Minas
Gerais declarar moratória no pagamento de eurobônus diminuiu
o interesse dos investidores pelos
papéis do Bradesco.
"Nosso plano inicial era captar
US$ 100 milhões, mas o interesse
dos investidores foi tão grande
que ampliamos para US$ 150 milhões na semana passada e, agora,
mais US$ 50 milhões", diz Lembi.
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