São Paulo, Sexta-feira, 04 de Fevereiro de 2000


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Bradesco paga juros menores nos EUA

da Reportagem Local

O Bradesco passou bem pelo primeiro teste de uma empresa brasileira no mercado financeiro internacional depois da alta dos juros nos Estados Unidos, anunciada na quarta-feira.
O banco brasileiro captou recursos pagando exatamente a mesma taxa de juros que havia sido utilizada na semana passada.
Como a taxa básica dos EUA subiu, é sinal de que a diferença de juros exigida pelos investidores estrangeiros para emprestar a empresas brasileiras caiu.
"O fato de os investidores não terem exigido um prêmio adicional depois da alta dos juros nos EUA é um sinal evidente de que as condições estão melhorando para as empresas brasileiras no exterior", diz José Guilherme Lembi, diretor executivo da área internacional do Bradesco.
A captação de ontem somou US$ 50 milhões em eurobônus, com vencimento em dois anos. O Bradesco está pagando taxa de 9% ao ano (2,66% acima do que remuneram os títulos do Tesouro norte-americano).
Na primeira etapa da captação, na semana passada, o Bradesco havia levantado US$ 150 milhões, também usando a taxa de 9% ao ano, o que correspondia a um prêmio de 2,77% acima do que é pago pelos títulos dos EUA.
Nem a possibilidade de Minas Gerais declarar moratória no pagamento de eurobônus diminuiu o interesse dos investidores pelos papéis do Bradesco.
"Nosso plano inicial era captar US$ 100 milhões, mas o interesse dos investidores foi tão grande que ampliamos para US$ 150 milhões na semana passada e, agora, mais US$ 50 milhões", diz Lembi.



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