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São Paulo, terça-feira, 04 de fevereiro de 2003

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Micros lutam para receber pagamentos

DA REPORTAGEM LOCAL

As empresas de pequeno porte nunca tiveram tanta dificuldade, nos últimos oito anos, para receber pelo que venderam do que em 2002. Pesquisa do Simpi (Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo) com 130 companhias mostra que 77,1% delas tiveram problemas para que suas faturas fossem pagas. A taxa mais elevada até então havia sido apurada em 1999 (76,9%).
Foram analisadas companhias com média de 21,8 empregados -cerca de 93% do total de empresas que existem no país.
Segundo o Simpi, o atraso no recebimento pelas vendas afetou os compromissos de 63,5% das companhias. A segunda taxa mais alta desde que a pesquisa começou a ser feita, em 1994. Isso ocorre porque, normalmente, essas empresas têm capital de giro em pequena escala. Logo, acabam dependendo muito dos volumes que entram com a venda de produtos para investir no negócio.
O uso da capacidade instalada em 2002 ficou em 60,3% -inferior à taxa de anos anteriores.


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