São Paulo, quarta-feira, 04 de fevereiro de 2009
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Vaivém das commodities MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br UM POUCO MELHOR A remuneração dos produtores de cana-de-açúcar fica melhor neste ano do que na safra anterior. Os dados de janeiro indicaram R$ 46,14 por tonelada, com média acumulada de R$ 38,50 na safra. A introdução dos rendimentos de fevereiro e de março fará com que essa média fique próxima de R$ 40. AUXÍLIO DA CRISE A mesma crise que fechou a torneira do crédito ao setor provocou alta do dólar, o que tem favorecido as exportações e permitido melhor remuneração aos produtores. Além disso, o déficit mundial, com a saída da Índia do mercado, sustenta os preços internacionais. MOAGEM RECORDE A moagem de cana continua, o que deve fazer com que o volume a ser esmagado nesta safra supere os 500 milhões de toneladas. Meia dúzia de usinas prometem manter as atividades e emendar a safra deste ano com a de 2009/10. MAIS ÁLCOOL Com muitas empresas voltadas apenas para a produção de álcool -elas respondem por 13% da cana processada-, esta será uma safra alcooleira. Até 16 de janeiro, 60,3% da cana moída foi destinada à produção de álcool -55,8% na anterior. SUINOCULTURA Suinocultores paulistas se reúnem na câmara do setor no dia 16 e devem propor financiamentos da linha do Feap (Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista). O governo estadual diz que dispõe de crédito. Basta as empresas se enquadrarem nas exigências. COMO FUNCIONA As linhas do Feap são para valores de até R$ 100 mil, com prazos de até cinco anos e carência de até dois. Os juros cobrados nessa linha de financiamento são de 3% ao ano. As condições dependem de cada projeto apresentado. FUNDAÇÃO ILLY Foi criada ontem, em Trieste (Itália), a Fundação Ernesto Illy, que será comandada por Anna Rossi, mulher de Illy, morto há um ano. A fundação tem como objetivo disseminar o legado deixado pelo empresário em termos de conhecimentos, ética e sustentabilidade em prol do desenvolvimento científico e cultural da cafeicultura mundial, diz a empresa. DIA DE QUEDAS Os preços das commodities agrícolas voltaram a cair ontem nos mercados de Nova York e de Chicago. O milho liderou, com recuo de 2,4%. BOA OFERTA Mesmo com a quebra de safra, a oferta de feijão é boa no Paraná, o que está derrubando os preços. Os valores altos do feijão e a garantia de preços mínimos pelo governo federal no ano passado geraram aumento da área plantada. Texto Anterior: Crise: Linha de crédito do Fed para o BC é prorrogada Próximo Texto: Receita cai e Bolsa altera preço e tarifa Índice |
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