São Paulo, terça-feira, 04 de março de 2008

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br

QUEDA BOVINA
O embargo europeu fez as receitas com as exportações de carnes bovinas "in natura" recuarem 14,4% no mês passado em relação a fevereiro de 2007. No mês passado, as receitas somaram US$ 254 milhões, contra US$ 281 milhões em 2007.

FRANGO SOBE
Sem embargo, as receitas com carne de frango subiram. No mês passado, foram a US$ 421 milhões, com altas de 14,4% sobre as de janeiro e de 28,3% sobre as de fevereiro de 2007, mostra a Cacex.

SUÍNOS EM ALTA
As receitas com suínos também melhoraram, atingindo US$ 87 milhões no mês passado, com pequena evolução em relação a janeiro (mais 3,5%), mas superando em 65,1% as de fevereiro de 2007.

ACIMA DE R$ 70
O mercado começa a determinar preços da arroba de boi gordo para um patamar superior a R$ 70 para este ano, diz Rogério Goulart. Todos os contratos com vencimento neste ano superam R$ 70. Ontem, o de maio fechou a R$ 71,84; o de novembro, a R$ 78,06.

QUEDA EM FEVEREIRO
A entrada no mercado de bom volume de feijão carioquinha das safras do Paraná e de Santa Catarina já fez o preço do produto recuar 41% neste mês. No caso do feijão preto, o recuo foi de apenas 3,5%, conforme acompanhamento da Safras & Mercado.

FUTURO DO CAFÉ
O setor de café vive "um momento de preços bons e lucratividade péssima", afirmou ontem Sílvio Leite, presidente da Associação de Produtores de Café da Bahia, no simpósio Agrocafé, realizado em Salvador (BA). Para sair dessa situação, Leite diz que o setor de café precisa traçar novas linhas de ação.

CAMINHO DO MEL
Com o embargo europeu ao mel brasileiro, os mineiros descobriram novo mercado: o dos Estados Unidos, segundo a Federação Mineira de Apicultura. Assim como ocorre com a carne bovina, os europeus exigem a rastreabilidade dos apiários. O Brasil produz 40 mil toneladas do produto por ano, segundo a Confederação Brasileira de Apicultura, mas poderia produzir 200 mil.

SEGUINDO O SETOR
O avanço do setor de carnes no Brasil incentiva a produção de insumos utilizados pelo setor. O grupo Ouro Fino foi uma das empresas beneficiadas, crescendo 25% no ano passado. A Ouro Fino Saúde Animal subiu uma posição no ranking brasileiro das empresas do segmento e conquistou o 7º lugar, segundo o Sindan (reúne as indústrias de produtos para saúde animal).


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