São Paulo, quarta, 4 de março de 1998

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Venda de imóveis deve sofrer queda

da Sucursal do Rio

O desabamento do edifício Palace 2, na Barra da Tijuca (zona sul do Rio), envolvendo a construtora Sersan, vai gerar uma freada na venda de imóveis, principalmente os localizados no mesmo bairro.
O tamanho do estrago, afirmam os empresários da área, ainda não pode ser avaliado, porque janeiro e fevereiro são tradicionalmente fracos para o setor. Mas a expectativa é que ele seja temporário.
Uma reunião para avaliar o "efeito Sersan" juntou toda a diretoria da Ademi, a associação das incorporadoras e construtoras, ontem, no Rio. A conclusão é que o episódio do Palace 2, apesar de trágico, não foi mais lesivo à imagem do mercado do que a falência da Encol, que prejudicou 42 mil pessoas em todo o país.
"Teremos uma freada momentânea nas vendas, mas isso foi um acidente fora do normal. O caso Encol é mais preocupante porque uma empresa ruim pode prejudicar o mercado", disse o presidente da Ademi, Cláudio Fortes.
"Não há motivo para pânico. Há uma comoção no mercado, o que é natural, mas as grandes construtoras sairão beneficiadas", disse Natalino Rabinovitch, presidente do Sinduscon do Rio.



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