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Venda de
imóveis deve
sofrer queda
da Sucursal do Rio
O desabamento do edifício Palace 2, na Barra da Tijuca (zona sul
do Rio), envolvendo a construtora
Sersan, vai gerar uma freada na
venda de imóveis, principalmente
os localizados no mesmo bairro.
O tamanho do estrago, afirmam
os empresários da área, ainda não
pode ser avaliado, porque janeiro
e fevereiro são tradicionalmente
fracos para o setor. Mas a expectativa é que ele seja temporário.
Uma reunião para avaliar o
"efeito Sersan" juntou toda a diretoria da Ademi, a associação das
incorporadoras e construtoras,
ontem, no Rio. A conclusão é que
o episódio do Palace 2, apesar de
trágico, não foi mais lesivo à imagem do mercado do que a falência
da Encol, que prejudicou 42 mil
pessoas em todo o país.
"Teremos uma freada momentânea nas vendas, mas isso foi um
acidente fora do normal. O caso
Encol é mais preocupante porque
uma empresa ruim pode prejudicar o mercado", disse o presidente
da Ademi, Cláudio Fortes.
"Não há motivo para pânico. Há
uma comoção no mercado, o que
é natural, mas as grandes construtoras sairão beneficiadas", disse
Natalino Rabinovitch, presidente
do Sinduscon do Rio.
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